Ser prefeito é tarefa que parece fácil, mas em conformidade com os tratados que antecedem o pleito, se torna cada vez mais difícil, razão pela qual há grandes interesses escusos. “Você foi eleito porque obteve a minha ajuda e, sendo assim, quero participar, principalmente onde puder suprir a minha vontade, ou seja, aquecer meu bolso e dos meus apadrinhados, fazendo valer que dinheiro público existe é para ser roubado, sem nenhum constrangimento. Diz para o prefeito eleito que, se você assim não o fizer, eu o denuncio às instâncias superiores”.
Meu caro prefeito, você que acabou de ser eleito, com a responsabilidade de atender aos anseios da população, nunca deve se curvar a essas pessoas que dizem ser aliadas. Você tem duas opções: atender aos seus ditos aliados ou quebrar o paradigma e ir ao encontro dos seus eleitores, que o colocaram na cadeira principal. Mas, para isso acontecer, você terá de dizer a esses “aliados” que o ajudaram que a prioridade será o povo, e não uma meia dúzia de ditos que querem apenas surrupiar o erário. Fazer valer a vontade popular e democracia.
Mas para acontecer uma administração coesa com a realidade e anseios dos seus eleitorados, faz-se necessário um trabalho constante nos trilhos da transparência no trato dos recursos públicos, de forma a cultivar os desejos dos que fomentaram a sua subida ao patamar central, deixando sempre acesa a chama do bem querer do ator principal que é você, meu caro prefeito.
Atendendo às demandas sociais e as transformando em políticas públicas com eficiência na gestão, a administração pública se faz em conformidade com a Carta Magna e a vontade da sociedade civil, com transparência, responsabilidade com os recursos públicos, promovendo serviços de qualidade. As últimas eleições demostraram que o eleitor está atento às formas de gestão.
ADVERTÊNCIA: Todas as informações e opiniões expressas nas colunas são de responsabilidade de seus autores.