Sete Lagoas foi selecionado para participar de uma pesquisa nacional voltada à chikungunya, organizada em parceria com o Instituto Butantan. O levantamento busca identificar quantas pessoas já tiveram contato com o vírus e fornecer dados para o aprimoramento das estratégias de prevenção e controle.
A inclusão da cidade no estudo está relacionada ao impacto da epidemia de 2024, período em que foram registrados números expressivos de casos confirmados, internações e óbitos. A repercussão dos indicadores chamou a atenção das autoridades de saúde e evidenciou a necessidade de aprofundar o conhecimento sobre a circulação da doença em nível local.
Equipes de pesquisa devidamente identificadas começam nesta semana a visitar domicílios sorteados em diferentes bairros de Sete Lagoas. Os moradores recebem informações sobre a iniciativa e decidem de forma voluntária se desejam participar. Para aqueles que aceitarem, serão aplicados critérios específicos de avaliação, haverá a assinatura de um termo de consentimento eletrônico, o preenchimento de um questionário referente à saúde e aos hábitos de proteção contra picadas de mosquito, além da coleta de uma pequena amostra de sangue da ponta do dedo.
Os dados obtidos por meio desse levantamento de soroprevalência permitirão traçar o perfil de exposição ao vírus na população e subsidiar a formulação de políticas de controle e prevenção em todo o território nacional. A Superintendente de Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Sete Lagoas, Maria Tereza Rodrigues, destacou a relevância da participação dos moradores: “Sete Lagoas participa de um grande estudo junto à equipe do Instituto Butantan. Esse estudo irá verificar o impacto da chikungunya aqui no município, entendendo quem já teve e quem nunca teve a doença. Ele vai ajudar a definir melhores estratégias de controle e prevenção à chikungunya, que algumas vezes é silenciosa e não causa sintomas. Participe e ajude a melhorar a saúde da nossa população. Esse estudo é confiável e autorizado pela Secretaria de Saúde e pela Prefeitura de Sete Lagoas”, afirmou Maria Tereza.
No Brasil, o ano de 2024 contabilizou mais de 263 mil casos e 246 mortes pela doença, com Minas Gerais entre os estados mais atingidos. Sete Lagoas esteve entre os municípios que apresentaram maior impacto durante esse período.
A pesquisa é gratuita, possui autorização municipal e segue protocolos éticos rigorosos.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias
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