O ano de 2023 já é considerado um ano de epidemia de dengue em Minas Gerais, com mais de 288 mil casos confirmados e 181 mortes. O secretário de estado de Saúde, Fábio Bacheretti, admite a possibilidade de o estado registrar dois anos consecutivos de epidemia da doença.
Até o dia 6 de novembro de 2023, Minas Gerais já superou em 286% os casos confirmados de dengue registrados em 2022. O cenário em outros estados do Brasil também aponta para a possibilidade de epidemia de dengue em 2024.
A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que se reproduz em água parada. Os sintomas da dengue incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, dor atrás dos olhos, náuseas e vômitos. Em casos graves, a dengue pode levar à morte.
Para prevenir a dengue, é importante eliminar os focos do mosquito, como água parada em pneus, garrafas, vasos de plantas, piscinas sem uso e outros recipientes. Também é importante usar repelente e roupas longas, principalmente ao anoitecer.
O governo de Minas Gerais aposta na construção de uma biofábrica de mosquitos com a bactéria Wolbachia para combater a dengue. A bactéria Wolbachia bloqueia a transmissão dos vírus da dengue, zika e chikungunya.
As obras da biofábrica devem ser concluídas em 2024 e a previsão é que o início dos trabalhos seja em junho do mesmo ano. Em um primeiro momento, serão contempladas 1,2 milhão de pessoas em 22 cidades que foram afetadas pelo rompimento da barragem de Brumadinho, em 2019.
A possibilidade de Minas Gerais registrar dois anos consecutivos de epidemia de dengue é preocupante. O governo estadual precisa intensificar as ações de combate à doença, incluindo a construção da biofábrica de mosquitos com a bactéria Wolbachia.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias
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