Uma servidora administrativa efetiva da Polícia Civil de Minas Gerais foi presa pela Corregedoria da corporação sob suspeita de envolvimento no desaparecimento de armas da 1ª Delegacia do Barreiro, em Belo Horizonte. A prisão ocorreu na noite de domingo (9), e o caso segue sob investigação interna. A mulher, que não exerce função policial, era a única com acesso ao setor onde o armamento era armazenado.
A apuração teve início após a descoberta de que uma arma que deveria estar apreendida foi localizada em uma ocorrência em Contagem, na Região Metropolitana. Diante da situação, policiais realizaram uma conferência no acervo da delegacia e constataram a ausência de outras armas. Ainda não há confirmação sobre o total de armamentos desaparecidos nem sobre a forma como o desvio aconteceu.
A 1ª Delegacia do Barreiro está situada no bairro Jardinópolis, Região Oeste da capital, próxima ao Aglomerado Cabana do Pai Tomás. No sábado (8), a Polícia Civil informou que, após perícia técnica, ficou descartada a hipótese de invasão no local.
Segundo nota oficial, “não houve nenhuma invasão na unidade policial. A investigação está em fase avançada e, até o momento, não há qualquer indício de participação de organização criminosa nos fatos apurados”. O delegado-geral Rômulo Guimarães Dias declarou que as armas desaparecidas são de “baixo calibre” ou “obsoletas”, sem uso operacional e com munições fora de fabricação comercial.
Representantes sindicais ouvidos pela Itatiaia afirmaram que o armamento não deveria estar guardado na delegacia, mas sim na Central de Custódia, conforme determina o Código de Processo Penal desde 2019.
De acordo com uma fonte do sindicato, “já se passaram seis anos desde a regulamentação, e ainda há armas e drogas mantidas em unidades policiais, sem o controle adequado da cadeia de custódia. Desde 2020, o sindicato reivindica melhorias nessa área, mas os avanços foram limitados. É essencial que a Polícia Civil invista mais para garantir a integridade dos vestígios criminais apreendidos”.
A Polícia Civil foi novamente procurada pela reportagem e ainda não enviou novo posicionamento.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias
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