A Prefeitura de Sete Lagoas, por meio da Guarda Civil Municipal (GCM), promove mais uma edição da campanha "Corte Essa Ideia", que visa combater o uso de linhas cortantes durante a prática de soltar pipas e promover a segurança da população, especialmente de motociclistas.
Realizada anualmente desde 2019, nos meses de julho e agosto, a campanha conta com uma abordagem integrada que combina ações educativas e fiscalizatórias. A primeira atividade foi a blitz educativa "Fique Antenado", que teve como foco principal a conscientização de motociclistas sobre os riscos das linhas cortantes. Durante a blitz realiza na orla da Lagoa Paulino, foram distribuídas antenas corta-pipa e realizadas orientações sobre equipamentos de segurança e prevenção de acidentes.
Além das blitzes, a campanha inclui as operações de fiscalização "Linha Branca", que ocorrem em pontos estratégicos da cidade com maior incidência de soltura de pipas com materiais ilegais. Nessas ações, infratores são notificados e materiais proibidos, como cerol e linha chilena, são apreendidos.
Outra frente importante da campanha são as palestras educativas em escolas da rede pública, onde estudantes recebem informações sobre os perigos do uso de linhas cortantes, suas implicações legais e os riscos de acidentes graves. O objetivo é trabalhar a conscientização desde cedo, promovendo uma cultura de responsabilidade e respeito à vida.
Com apoio de 12 agentes da Guarda Civil Municipal, viaturas e cães de patrulhamento, a campanha reforça o compromisso da administração municipal com a segurança e a prevenção. “Soltar pipa usando linhas cortantes é crime, e nosso trabalho é proteger vidas por meio da conscientização e da fiscalização rigorosa”, destaca o supervisor da GCM, J. Silva.
Denúncias podem ser feitas através do Disque-Denúncia 181 ou junto a Guarda Municipal pelo (31) 9 2004-5153.
LEIS E PENALIDADES
Em vigor desde dezembro de 2019, a Lei Estadual nº 23.515 proíbe a comercialização e o uso de linhas cortantes em pipas, como o cerol e a linha chilena, em Minas Gerais. O descumprimento resulta em apreensão do material e multa de 1.000 Ufemgs, podendo ser ampliada em até 50 vezes em caso de reincidência ou se houver danos a pessoas ou bens públicos. Infratores também podem responder civil e criminalmente. Se a linha estiver com menor de idade, os responsáveis serão notificados e o Conselho Tutelar será acionado.
A nível municipal, existe também a Lei Nº 8715, de 12 de dezembro de 2017. Ela versa sobre a proibição de a comercialização da chamada linha chilena — mistura de cola de madeira com óxido de alumínio, silício e quartzo moído — em qualquer estabelecimento comercial de Sete Lagoas. O descumprimento da lei implica em multa de R$ 500, dobrada em caso de reincidência, sem prejuízo de sanções penais.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias
FIQUE BEM INFORMADO, SIGA O SETE LAGOAS NOTÍCIAS NAS REDES SOCIAIS:
Twitter - X
https://twitter.com/7lagoasnoticias
Instagram:
https://www.instagram.com/setelagoasnoticias
Facebook:
https://www.facebook.com/setelagoasnoticias