Minas Gerais decreta situação de emergência sanitária animal devido à identificação de um caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no estado. A decisão consta em edição extra do Diário Oficial do Estado publicada nesta terça-feira (27) e foi assinada pelo governador Romeu Zema (Novo). A vigência da medida é de 90 dias.
De acordo com o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), o caso de IAAP foi registrado em aves ornamentais criadas em um sítio localizado em Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A confirmação consta em mapa de indicadores do Ministério da Agricultura.
Segundo a publicação oficial, o enfrentamento da situação envolverá ações de monitoramento, prevenção e análise de riscos, realizadas em cooperação com o setor privado e o poder público, seguindo os protocolos sanitários definidos pela legislação vigente e as orientações do Ministério da Agricultura e Pecuária.
O governo informou ainda que este não é o primeiro registro da doença em Minas. Em 2023, um pato de vida livre da espécie Cairina moschata foi diagnosticado com Influenza Aviária de Baixa Patogenicidade (H9N2), subtipo que geralmente não causa sintomas clínicos relevantes nas aves e não representa risco à saúde humana.
A Seapa e o IMA destacam que a decretação de emergência permite a execução de ações de prevenção, contenção e enfrentamento da doença, incluindo a mobilização de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros, caso necessário.
As medidas integram o Plano de Contingência da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, elaborado em 2022 em articulação entre União, estados e o setor produtivo, após o surgimento do primeiro foco da doença na América do Sul. Até o momento, não há registro de comprometimento da produção avícola em Minas Gerais.
O governo também reforçou que a transmissão da gripe aviária para humanos é rara e ocorre apenas em casos de exposição a uma alta carga viral ou em pessoas com baixa imunidade. A doença não é transmitida por alimentos, desde que estejam devidamente cozidos.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias
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