A Polícia Civil de Minas Gerais efetuou, nesta sexta-feira (25), a prisão de um homem de 32 anos, principal suspeito de assassinar a professora Soraya Tatiana Bomfim França. De acordo com informações divulgadas durante coletiva de imprensa, ele confessou ter cometido o crime, afirmando que enforcou a mãe após uma discussão, utilizou o carro dela e abandonou o corpo.
Segundo a delegada Ana Paula Rodrigues de Oliveira, do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o suspeito alegou que a briga teria sido motivada por problemas financeiros. Ele disse estar endividado por conta de jogos e apostas online, além de empréstimos consignados. A Polícia Civil ainda busca confirmar esses detalhes junto a instituições bancárias.
O corpo da professora foi localizado no dia 20 de julho, em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Inicialmente, a vítima foi encontrada sob um viaduto, parcialmente coberta, com sinais de violência sexual e queimaduras. No entanto, laudos recentes apontaram que Soraya não sofreu violência sexual, e a polícia investiga se o suspeito simulou essa cena para tentar despistar a autoria do crime.
A prisão ocorreu na casa do pai do investigado, e a PCMG informou que ele responderá por homicídio qualificado. A motivação financeira é tratada como o principal fator para o assassinato.
Depoimentos e contradições
O suspeito havia registrado boletim de ocorrência dois dias antes do encontro do corpo, alegando que a mãe não respondia às suas mensagens. Em depoimento inicial, ele contou que saiu de casa na noite de quinta-feira (17) para uma viagem à Serra do Cipó e que viu a mãe pela última vez sentada no sofá da sala, vestindo uma camisola cinza.
Ele relatou que pediu a uma tia que fosse ao apartamento verificar a situação, mas a mulher não foi atendida. Para ter acesso ao local, contratou um chaveiro, que abriu a porta para a tia. Na ocasião, não havia ninguém no imóvel.
Investigações no apartamento
A perícia não encontrou sinais de arrombamento ou violência na residência. O carro da professora estava estacionado na garagem, mas itens pessoais como celular, óculos e chaves não foram localizados.
O suspeito disse ainda ter tentado rastrear o telefone da mãe sem sucesso, e, acompanhado do pai, ex-marido da vítima, procurou hospitais e o Instituto Médico Legal (IML) em busca de informações. Nenhuma unidade médica havia registrado a entrada de Soraya.
(Foto: Reprodução)
Da Redação
Sete Lagoas Notícias
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