Reconhecer os indícios da compulsão alimentar é essencial para diferenciar uma simples vontade de comer de um distúrbio que traz impactos sérios para a saúde física e mental. De acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), 4,7% da população brasileira apresenta algum tipo de transtorno alimentar, o que equivale a aproximadamente mais de 9 milhões de pessoas.
Para esclarecer as principais características desse quadro, a supervisora de nutrição e dietética do São Cristóvão Saúde, Cintya Bassi, apontou sete sinais que merecem atenção:
- Comer sem sentir fome física;
- Continuar se alimentando mesmo após a sensação de saciedade;
- Ingerir alimentos de forma acelerada e, muitas vezes, sozinho, por constrangimento da quantidade consumida;
- Consumir grandes porções em um curto período;
- Continuar a comer até ocorrer desconforto físico;
- Sentir-se deprimido, envergonhado ou culpado depois de comer em excesso;
- Ter episódios recorrentes, pelo menos uma vez por semana, durante três meses.
Importância do tratamento
Quando um ou mais desses sintomas são identificados, é indicado buscar avaliação médica especializada. A compulsão alimentar é um transtorno que pode trazer diversos prejuízos à saúde, inclusive contribuindo para o surgimento de doenças como obesidade e diabetes.
O tratamento, quando iniciado logo após a identificação dos sinais, costuma apresentar resultados satisfatórios. Conforme explica Cintya, a abordagem envolve etapas específicas:
“A primeira fase é educacional, com orientações sobre a doença, esclarecimento de dúvidas e introdução aos conceitos de alimentação saudável. Em seguida, ocorre a etapa experimental, voltada à mudança de comportamento”, afirma.
Segundo a especialista, a proposta é baseada em uma alimentação equilibrada e diversificada. “Isso porque o excesso associado à compulsão não está relacionado à fome física, mas à tentativa de atender a uma necessidade emocional”, completa.
Da Redação
Com informações SpotLife
Sete Lagoas Notícias
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