A espirradeira (Nerium oleander), também conhecida como Oleandro, é uma planta ornamental presente em diversos estados brasileiros. No entanto, é uma das mais perigosas. Todas as partes da espécie são tóxicas para humanos e animais.
A planta tem origem no Mediterrâneo e no oeste da China e é usada há décadas no paisagismo urbano. Suas flores chamam atenção em tons de branco, amarelo, rosa e vermelho. Isso explica por que ela aparece em ruas e praças em todas as regiões do país.

(Foto: Getty Images)
Segundo o Flora do Brasil (JBRJ), a espirradeira está presente em vários estados. Norte (Tocantins); Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe); Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
A espécie se adaptou bem a áreas urbanas, onde cresce como arbusto ou pequena árvore.
Todas as partes são venenosas
Seiva, folhas, flores e até a fumaça da queima da planta podem causar envenenamento. As informações foram confirmadas por pesquisas da Universidade de São Paulo (USP) e dados toxicológicos do Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox/SC).
Os sintomas incluem:
- Náuseas e vômitos;
- tontura e sonolência;
- distúrbios visuais;
- alterações cardíacas;
- edema pulmonar;
- confusão mental;
- risco de coma.
O efeito ocorre devido a substâncias como oleandrina e estrofantina, compostos que afetam diretamente o coração. Por isso, o uso da espécie na arborização urbana tem sido desaconselhado, como aconteceu na cidade de Araranguá, em Santa Catarina.
Alerta
Em abril deste ano, a Prefeitura de Araranguá, no Sul de Santa Catarina, publicou um alerta sobre a espirradeira devido ao risco à população. No comunicado, a administração afirmou: "apesar de seu uso frequente na ornamentação de jardins, devido às flores vistosas e coloridas, a espirradeira é extremamente venenosa: todas as partes da planta são tóxicas."
O texto reforça ainda que a espécie representa perigo para crianças, animais domésticos e moradores em geral. A prefeitura pediu que moradores evitem o plantio e, se possível, façam a substituição por espécies mais seguras.
"É fundamental evitar o plantio dessa espécie em espaços públicos e residenciais, além de manter crianças e animais de estimação afastados de locais onde ela esteja presente", disse a prefeitura de Araranguá.
O município recomenda alternativas como azaleia, hibisco, aroeira, pitangueira, clusia, gabiroba e jabuticabeira.
Por Folhapress
Sete Lagoas Notícias
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