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Da Redação
Em assembleia geral na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, realizada na última terça-feira, 12 de setembro, os trabalhadores da empresa AVG, ouviram do presidente do sindicato da categoria, Ernane Geraldo Dias, as alegações da empresa para o fechamento de um forno da siderúrgica e a demissão em massa de mais de 104 trabalhadores.
Antes da assembleia, a diretoria do sindicato se reuniu com representantes da empresa e os respectivos advogados, buscando uma solução para o pagamento das verbas rescisórias dos trabalhadores. Em dificuldades, a empresa afirmou que não tem caixa para pagar os direitos dos funcionários e propôs o parcelamento do pagamento.
Depois de muita discussão, a proposta da empresa foi levada à para análise dos trabalhadores, que já estão cumprindo Aviso Prévio. Diante da situação da empresa, não restou outra alternativa aos trabalhadores senão acatar a proposta.
Dessa forma, as verbas rescisórias serão pagas em até seis parcelas, dependendo do valor a receber de cada um. Já benefícios como FGTS, cujos depósitos estão em dia, de acordo com a empresa, e multa fundiária serão pagos normalmente, de acordo com os prazos da Caixa Econômica Federal.
O presidente do sindicato deixou claro para os trabalhadores que mesmo aceitando a proposta, poderão, a qualquer tempo, no prazo de 2 anos previsto pela CLT, acionar a justiça para reclamarem seus direitos, caso se sintam lesados de alguma forma.
O Acordo, assinado por todos os trabalhadores, passará também por um mediador do Ministério do Trabalho. A primeira parcela será paga no próximo dia 10 de outubro. Cada trabalhador receberá também o valor de 1 salário nominal, a título de multa, prevista no artigo 477 da CLT. Também fazem parte do mesmo acordo, 17 trabalhadores da IFG, empresa do mesmo grupo da AVG.