O Campo de Bagatelle, aeroporto localizado em Sete Lagoas, na região Central de Minas Gerais, recebeu homologação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e está autorizado para operação. O empreendimento, que tem foco em aviação executiva, faz parte de um complexo avaliado em R$ 300 milhões e tem início das atividades previsto para 2026.
Com pista de 1.400 metros de extensão, o aeródromo foi projetado para atender aeronaves de diferentes portes e oferecer estrutura completa de serviços aeronáuticos. O local abrigará escolas de formação de pilotos e mecânicos, o que deve transformar Sete Lagoas em um importante polo regional do setor aéreo.
O presidente do Grupo Veredas, Rodrigo Barbosa, responsável pelo projeto, informou que a pista já está concluída e que a próxima etapa será a construção do primeiro hangar. Além da hangaragem, o aeroporto contará com salas VIP, áreas de reunião, restaurante e espaços destinados à hospedagem de aeronaves.
Barbosa destacou que a ideia do empreendimento surgiu após o fechamento do Aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte. Segundo ele, a procura tem superado as expectativas, e o público-alvo inclui tanto moradores de Sete Lagoas quanto da Região Metropolitana da capital mineira.
O projeto firmou recentemente um protocolo de intenções com uma escola internacional de pilotos e mecânicos, que deve integrar o complexo. A previsão é que, no próximo ano, sejam oferecidos cursos de formação e manutenção aeronáutica, além de operações de empresas de táxi aéreo, cujas negociações estão em andamento.
Além do aeroporto, o projeto prevê um condomínio residencial do tipo fly in, com lotes que permitem acesso direto à pista e residências equipadas com hangares. De acordo com o presidente do grupo, o complexo foi concebido para funcionar de maneira integrada, reunindo aviação, moradia e lazer.
Na área próxima ao empreendimento, também está planejado o condomínio Alta Vila, voltado ao público de alto padrão. O projeto incluirá lagoas, beach club e terrenos a partir de 2 mil metros quadrados, atraindo interessados em um estilo de vida ligado à aviação executiva e ao turismo de luxo.
As tratativas avançam ainda com empresas do setor de entretenimento, que poderão trazer hotelaria e ampliar o potencial turístico da região. Rodrigo Barbosa afirma que o objetivo é atrair investimentos e impulsionar o desenvolvimento local.
Entretanto, a liberação final do projeto imobiliário depende da aprovação da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Sete Lagoas. O executivo relata que o processo tem enfrentado dificuldades no órgão municipal, o que tem causado atrasos e incertezas quanto ao cronograma de execução.
Segundo Barbosa, a continuidade das obras está condicionada à autorização da prefeitura. Ele afirma que os entraves administrativos têm gerado impactos diretos no planejamento e na previsibilidade dos investimentos previstos para o complexo.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias
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