Sete Lagoas está na rota das festas regadas a drogas e prostitutas menores de idade, segundo investigação da Polícia Civil. Uma delas culminou na morte de duas adolescentes em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na semana passada. No sítio, as menores eram apresentadas só de calcinha, dentro da piscina, a políticos e pessoas da alta sociedade que as selecionavam para promover orgias.
De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Rodrigo Rodrigues, em entrevista ao Portal O Tempo, além do imóvel de Sete Lagoas, um sítio de Corinto também é investigado. Nas últimas semanas, outros dez encontros foram realizados nos imóveis entre os homens e as garotas com idades entre 15 e 18 anos, aliciadas por um casal que as recrutavam no Bairro Maria Conceição, em Contagem.
Um suspeito dos assassinatos foi preso pela Polícia Civil na última terça-feira e outros três ainda são procurados. O proprietário do sítio usado em Betim já foi identificado pela polícia e prestou esclarecimentos. ele informou ao delegado que um funiconário se passava por dono do local na sua ausência e promovia as festas.
Agora são procurados os donos dos sítios suspeitos de receberem as festas em Sete Lagoas e Corinto. O esquema foi revelado por uma adolescente, também baleada, que sobreviveu à chacina de Betim e denunciou o caso à polícia.
Da Redação
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