A AstraZeneca encerrou a produção e distribuição global de sua vacina contra a Covid-19, após mais de 3 bilhões de doses distribuídas. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (8) pela empresa farmacêutica britânica. Embora tenha salvo milhões de vidas durante a pandemia, a vacina também foi associada a coágulos sanguíneos raros e, em alguns casos, fatais.
A decisão de interromper as vendas foi atribuída à preferência por vacinas mais recentes e atualizadas, devido ao surgimento de novas variantes do coronavírus. Desenvolvida pela Universidade de Oxford em tempo recorde, a vacina inicialmente foi celebrada por sua acessibilidade e facilidade de armazenamento.
No entanto, a reputação da vacina foi manchada pelos relatos de efeitos colaterais graves. Embora tenha sido uma peça fundamental na luta contra a pandemia, a demanda diminuiu à medida que outras vacinas mais eficazes se tornaram disponíveis. Em comunicado, a AstraZeneca afirmou que mais de 6,5 milhões de vidas foram salvas em seu primeiro ano de uso, mas reconheceu o declínio na demanda e a prevalência de vacinas atualizadas contra variantes da Covid-19.
Efeitos colaterais
No final de abril, surgiu a notícia de que a AstraZeneca reconheceu pela primeira vez a possibilidade de um efeito colateral raro de sua vacina contra a Covid-19, a síndrome de trombose com trombocitopenia (STT). Essa informação começou a circular em redes sociais, meios de comunicação e grupos antivacina.
Foi revelado que algumas dessas notícias continham omissões de informações cruciais. Embora a farmacêutica tenha admitido a possibilidade desse efeito colateral em documentos judiciais, é importante ressaltar que ele é extremamente raro. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já havia esclarecido em 2023 que esses efeitos adversos graves são raros e possivelmente associados a fatores de risco individuais.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias
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