Buscando trazer mais informações para esclarecer e facilitar a escolha do voto dos nossos leitores, estamos publicando os destaques das entrevistas realizadas com os candidatos a prefeito de Sete Lagoas, realizadas no Programa Bate Papo, com Juninho Sinonô, e transmitidas em tempo real pela Musirama FM e pelo portal do Sete Lagoas Notícias. O sexto e último entrevistado é o candidato Emílio Vasconcelos (PSB), sem coligação.
Além de empresário, Emílio já exerceu diversos cargos públicos, não eletivos. Ocupou por seis vezes Secretarias Municipais de Planejamento, Obras, Transportes, Agricultura, Assuntos Especiais e Governo. Emílio também já foi candidato a prefeito nas últimas eleições, porém não foi eleito.
JS: Por que você é candidato a prefeito de Sete Lagoas?
Emílio: “Porque sei que Sete Lagoas pode ser muito melhor do que é, pela experiência que tenho de vida, pela experiência que aprendi viajando, verificando como as coisas funcionam em outros locais. Porque tudo aqui tem que ser mudado; a política tem que ser mudada. Se não mudar pela política, nenhuma outra mudança será possível. Essa política arcaica que está aí há muito tempo, política de grupos políticos, dos compromissos – de nove partidos de um lado, seis do outro – de doações para campanha eleitoral, de financiamento de partidos. Isso tudo tem se transformado ao longo dos anos em contas que têm que ser pagas e quem paga essas contas somos nós, os cidadãos, a cidade. Venho somente com o meu partido, não tenho conta para pagar depois, não tenho apoio político em que amanhã terei que pagar com contratos, com uma série de nomeações. Um exemplo disso é a Seltur, empresa que há anos está em liquidação, mas a diretoria está toda nomeada e não tem nenhum serviço a ser desenvolvido. Aí não sobra dinheiro pra cuidar de Sete Lagoas, da sua gente. Sete Lagoas já foi uma das melhores cidades do Estado e tem condições de disputar, na cabeça, com a melhor cidade de melhor qualidade de vida de Minas Gerais.”
JS: Quem é o seu ou sua candidato (a) a vice e por que a escolha por esse nome?
Emílio: “É um grande companheiro. Estou feliz com ele ao meu lado e sei que ele também está feliz, o Elson Copafer, empresário que começou do zero, na área da reciclagem, catando aquilo que as pessoas jogam fora e transformou em uma grande empresa. A reciclagem é um setor muito interessante, porque começa com o catador de rua, com o material que é desprezado por outras indústrias, outras empresas e o Elson sabe fazer isso muito bem. Como pessoa é um grande companheiro, que tem me animado muito, uma pessoa ativa. A nossa união casou bem, porque precisamos reciclar a política, a opinião pública, mudar toda essa cidade. Elson tem sido um companheirão na campanha e tenho certeza que será muito mais ainda na administração da cidade.”
JS: Por que o eleitor deve escolher você para prefeito de Sete Lagoas?
Emílio: “Acabei de dizer, porque não tenho compromisso político e nem econômico com ninguém, não tenho contrato a ser dirigido, para pagar apoio político ou financiamento de campanha; não tenho que nomear ninguém. Estou livre, leve e solto para fazer aquilo que é necessário, sem nenhum tipo de amarra. Já fui candidato outras vezes, já mostrei as minhas convicções, os meus projetos. Tenho as melhores propostas para a cidade. Não tenho nenhuma mácula de corrupção em minha vida, quando exerci cargo público. Há muito tempo fiz as maiores obras na cidade e não tem nenhuma acusação de desvio de nenhum centavo sequer. E tenho essa vontade muito maior agora. Sete Lagoas tem duas opções: ou mantém como está aí ou me dá essa oportunidade. Você que sabe que tem que mudar, sou a única opção para isso, porque não tenho compromisso com grupo ou político A ou B; não devo nada a ninguém, a não ser a você, pelo seu voto e é para você que vou trabalhar, para melhorar Sete Lagoas.”
JS: O que há em seu plano de governo para o crescimento industrial e há alguma coisa para um parque?
Emílio: “Sete Lagoas tem que passar por uma reorganização, uma nova urbanização. Todos os dias o trânsito fica parado na Randolfo Simões, todos os dias, na saída do trabalho. O trabalhador quer chegar logo em casa, cansado e fica muito tempo parado naquela região. A solução é simples: todo trânsito que vai pela José Sérvulo Soalheiro, pela Santa Juliana, pela Padre Tarcisio ou Perimetral e para ‘N’ bairros em Sete Lagoas passa pela Randolfo Simões; a solução é criar uma pista dupla – Randolfo Simões vai, Piauí vem, com pouco investimento. Para isso faltava desapropriar e abrir 30 metros de rua ao lado do Boulevard Shopping e aí ligava Piauí direto na Norte-Sul. Era um lote vago, era só derrubar o muro e abrir 30 metros de rua; não tinha sequer um barracão a ser derrubado. Ao invés disso, a Prefeitura autorizou a construção de uma obra imensa, impedindo que essa ligação ficasse pronta. Mas, tenho a solução para tirar esse trânsito todo da Randolfo Simões, é uma coisa maior, precisa duplicar a Sítio da Abadia e fazer ali uma avenida moderna, um investimento alto, mas necessário. Tem uma série de coisas a ser feita como, por exemplo, mudar a Lei de Uso e Ocupação do Solo.”
JS: O que existe em Sete Lagoas que você manteria e o que faria diferente, na parte da infraestrutura?
Emílio: “Primeiro é a política, para que permita outras mudanças. Também já passou da hora de Sete Lagoas ter a CET – Companhia de Engenharia de Tráfego, para cuidar e direcionar o trânsito em casos como o que há poucos dias ocorreu em que a Prefeitura interditou o trânsito na Randolfo Simões, para construção de uma passarela elevada, por três dias. Virou uma bagunça esses três dias, pela falta de um agente de trânsito. A CET existe para essas intervenções e também para cuidar da segurança. Segurança é dever do Estado, mas o trânsito é dever do município e as pessoas morrem e se ferem no trânsito. Aqui não tem pesquisa de tráfego. Às vezes ficam dez carros parados esperando apenas um fazer a conversão, os sinais são de quatro tempos. Tem muita coisa a ser feita, em termos de infraestrutura. Temos um projeto do porto seco que está parado há quase 20 anos, por interferência política. Recentemente conversei com os investidores que disseram que dependendo do resultado da eleição, o assunto morre. É um projeto grandioso que mudaria não só a economia local como a de Minas Gerais. Sete Lagoas precisa dar um foco a isso, porque seria um grande espaço industrial.”
JS: “Como pretende tratar a questão da demora e burocracia dos órgãos de licenciamento do município?
Emílio: “A Prefeitura de Sete Lagoas virou a coisa mais arcaica e não funcional que conheço. Para acabar com isso vamos pegar a atual estrutura, todos os regulamentos, protocolos, especificações e rasgar tudo e jogar no lixo. Vamos partir do zero e criar uma nova estrutura administrativa em Sete Lagoas. A Prefeitura hoje tem três cadastros, de Geoprocessamento, da Secretaria de Obras e do Departamento de Rendas Imobiliárias, da Secretaria da Fazenda. Eles não interagem, não conversam entre si. Aqui tem situação de imóvel que em um cadastro consta uma casa velha, um barracão, no outro consta um lote vago e no outro, um prédio com seis apartamentos e um não sabe que isso está no outro. O empreendedor da área imobiliária sabe da dificuldade que é para aprovar um alvará de construção e para conseguir um Habite-se. A Prefeitura está perdendo dinheiro porque atrasa a mudança do recolhimento do IPTU daquela área, está cobrando de lote vago e lá tem um prédio de seis apartamentos. Como resolver isso? Com uma nova estrutura, um novo sistema único de informatização, como as grandes empresas têm. Temos que ter um sistema geral, onde os cadastros estejam interligados.”
JS: Na sua gestão tem proposta para a meritocracia no âmbito do funcionalismo público?
Emílio: “Com certeza absoluta! Como não terei contas a pagar a ninguém, terei liberdade total para escolher talentos, experiências boas, qualificação profissional e vou saber valorizar quem produz. Vou dar exemplo dentro dessa nova estrutura administrativa, como meta, extinção de mais de um terço dos mais de 700 cargos de confiança que a Prefeitura tem e a transformação de outro terço em recrutamento limitado, ou seja, tem que nomear quem está dentro da estrutura pública prestando um bom serviço. Vamos criar critério de pagamento de bônus para aqueles que cumprirem metas, que tiverem um bom desempenho. BH já faz isso, o governo de Minas tem implantado também. O povo pediu e vamos implantar a avaliação da prestação de serviço de Saúde, é aquela maquininha que a pessoa tem e vota, mas com cuidado, com critério. O povo também será ouvido e aí tendo boa avaliação, atingindo as metas, o funcionário terá um bônus. Isso é um processo. Mas só vai funcionar se tirarmos isso da política, porque hoje funciona assim: dá um bônus para um amigo, para um cabo eleitoral, para o protegido do vereador, para filho de fulano. Posso fazer a meritocracia porque não tenho compromisso político e financeiro para pagar depois. O meu único compromisso é fazer uma boa gestão e cumprir a minha obrigação, sendo prefeito de Sete Lagoas.”
JS: Quais medidas para a Saúde preventiva você pretende implantar, caso seja eleito?
Emílio: “Saúde preventiva é qualidade de vida, é criar ambientes para que as pessoas vivam bem e isso passa pelo saneamento básico, mas passa também por muitas outras coisas, como a ocupação dos espaços públicos, a recuperação econômica da cidade, porque assim as pessoas poderão se alimentar melhor. A violência, por exemplo, tira a saúda das pessoas, então, é uma série de fatores a ser observada. A prestação de Saúde pública começa nos ESF´s – Sete Lagoas tem, hoje, 50 ESF´s e, no entanto, tem autorização federal para ter 127 – dizem por aí que a Prefeitura não tem como manter esse tanto de ESF, porque o recurso que o governo federal repassa é pequeno e a Prefeitura não tem como bancar a diferença. Mas, se eles estivessem administrando, saberiam que o governo mudou a forma de remuneração desses ESF´s desde o primeiro semestre, então, é possível compor a gestão em que tudo é voltado ao sistema de metas da meritocracia, das metas atingidas. Hoje, você trabalhando bem, o governo federal cobre todas as despesas dos ESF´s. Temos que saber aproveitar o que o SUS nos oferece, ter boa gestão, para conseguir isso aí, ao invés de 50, termos mais que o dobro de ESF´s para atender à população mais próximo possível de sua residência.”
JS: O que pretende para a Saúde do município de diferente dos outros candidatos?
Emílio: “Resolver o gargalo da Saúde. Aí já não é a primária, é a secundária, ou seja, a parte da consulta, exame, diagnóstico e tratamento. Hoje a consulta demora dois, quatro, oito meses, dois anos, mas, a doença não espera e se instala e isso, depois, vai parar na UPA e da UPA para o Hospital e fica muito mais caro do que ter um médico especialista para atender àquela consulta e o caso ser logo diagnosticado e tratado, antes que piore. Esse é o foco. Temos três caminhos para fazer isso: recompor as equipes nas UBS´s e centros de Saúde. A UBS da Cidade de Deus tem salas vazias, porque não tem profissional para atender. Segundo ponto, recompondo precisamos integrar, através da informatização e, hoje, existem bons aplicativos para isso, para que possamos direcionar e o próprio usuário do sistema de Saúde escolher onde ir. Assim, a pessoa fica sabendo onde a fila de espera está maior e onde tem o especialista que ele precisa. Informatizando o sistema, poderemos dar conforto ao usuário e vai custar menos, porque às vezes fica um profissional ocioso em um lugar, enquanto em outro tem uma grande fila de espera por atendimento. Mas só será resolvido com investimento, construção, implantação e com pessoal necessário para fazer isso funcionar. Em BH, em Contagem tem e Sete Lagoas precisa ter uma grande policlínica, um grande centro de especialidades médicas, um grande ambulatório para atender à população. Esse é o grande diferencial do nosso plano de governo. O gargalo da Saúde está nas consultas e exames, então, é isso o que vamos resolver.”
JS: O que pensa sobre programas de Segurança Pública que deram bons resultados como a Tolerância Zero, implantado nos EUA, na década de 90 e a Teoria das Vidraças?
Emílio: “Você cita a Tolerância Zero, nos EUA, uma cultura completamente diferente da nossa. Você tem que enfrentar, sim, a bandidagem, ser duro, ser firme, mas vou fazer uma pequena diferenciação. Nos EUA as polícias são municipais. Isso começou muito bem em Nova York, teve um resultado fantástico, mas no Brasil as polícias são estaduais, então não podemos fazer um programa desse aqui, porque na única polícia que a Prefeitura manda é a Guarda Municipal e não tem todo esse alcance. A Prefeitura não tem que armar a polícia, comprar viatura, só da Guarda Municipal, não tem que construir quartel para a PM. Sete Lagoas tem uma série de outros assuntos sobre Segurança. Tem um programa da Colômbia, um dos países mais violentos do mundo e, hoje é um dos mais seguros, e a política foi o melhor para os mais pobres. Isso significa que os espaços públicos das periferias têm que ser ocupados pela população. No Brasil, as escolas das regiões centrais são mais chiques, mais bem equipadas do que as da periferia e o mesmo acontece com os postos de saúde, com as praças. A periferia é escura. Temos que iluminar as praças, os locais públicos, as ruas da periferia, para combater a ação dos marginais. Vamos dar uma atenção à Guarda Municipal. No primeiro momento não podemos aumentar o efetivo, mas, podemos equipá-la, para ter mais mobilidade e para que esteja em mais lugares ao mesmo tempo. Investir em segurança é tornar os locais mais inseguros para os bandidos e seguros para a população”.
JS: Em seu programa de governo tem algum projeto para garantir mais segurança para as mulheres e para o grupo LGBT+?
Emílio: “Para a questão das mulheres temos várias ações. Vamos dar atenção especial às crianças em situação de vulnerabilidade social, funcional e de Saúde. Essas crianças já estão identificadas dentro da sala de aula; elas não aprendem, não são educadas como deveriam porque têm uma série de problemas: de visão, passam por problemas dentro de casa, por problema de violência doméstica, por problema de drogas, alcoolismo, todo tipo de desestabilização social, psicológica, humana. Vamos dar atenção a isso, porque se não resgatarmos as crianças agora, amanhã estarão dando problema de segurança, de saúde. Falo da Casa do Acolhimento desde 2012. Muitas vezes a mulher não sai de casa, mesmo sendo agredida pelo marido, constantemente, passa por todo tipo de problema, porque não tem independência econômica. Você tem que dar uma oportunidade, para que a mulher tenha sua independência econômica e não precise mais do marido. E quanto à questão LGBT isso, pra mim, é a coisa mais tranquila do mundo. Pra mim, as pessoas são iguais, fazem parte da sociedade, independentemente da cor, da sua idade, da sua opção sexual, do seu pensamento e da sua forma de agir. Todos serão tratados de forma igual. Se houver discriminação e eu sei que há, a Prefeitura terá que estar atenta, a Guarda Municipal será orientada a proteger essa comunidade contra o bullying ou discriminação, para dar liberdade para que essas pessoas se manifestem, da mesma forma que daremos liberdade a todo tipo de manifestação religiosa, a todos os seguimentos. A nossa visão é a mais aberta possível. Entendemos que temos que governar para a maioria, mas, proteger a minoria e a comunidade LGBT é uma que tem que ser protegida.”
JS: Na Lagoa Paulino tem uma fonte luminosa, equipamento importado da França e muito caro e que há anos não funciona. Você pretende fazer algo a respeito e o que tem para alavancar o Turismo local?
Emílio: “Foi feito um investimento altíssimo na época, com um belíssimo resultado, mas aqui é assim, um prefeito faz e o outro perde o interesse, porque não é projeto dele. A cidade que não tem investimento em Turismo sequer terá na manutenção. Falar hoje da fonte luminosa da Lagoa Paulino, maravilhosa atração turística, numa lagoa que é o nosso cartão-postal e não consegue cuidar do talude da lagoa? Ali não tem 3 mil m2 de jardim e passa lá agora pra você ver o mato que está lá! Então, tem muita coisa que a gente tem que consertar primeiro para depois investir no Turismo, de forma séria. Sempre falei e continuo falando, a entrada da cidade tem que ser avenida de aeroporto, a fonte tem que ser recuperada. Temos que pensar muito maior. Tenho projetos grandiosos para a Serra e outros pontos que visam atrair o turista, mas antes temos que cuidar da infraestrutura da cidade, de modo geral. Nós vamos trocar o piso do mirante da Cascata. Não tem nada parecido no mundo inteiro. É uma coisa barata e o turista tem a sensação de estar pendurado ali. Depois vamos pensar num elevador panorâmico. Turismo é a melhor atividade econômica que toda cidade pode ter e Sete Lagoas é linda o suficiente para ter o Turismo em alta.”
JS: Qual seria o seu grande feito para o Turismo local?
Emílio: “Toda vez que falo em Turismo, falo em bondinho, até me criticam por isso. Mas não é o grande projeto, a grande meta. Vamos estudar e procurar uma parceria público-privada para que o empresário faça, porque entendo que pode haver demanda para isso, sem que a Prefeitura tenha que gastar um centavo. Mas o grande projeto não é um espaço físico, uma construção, como vou fazer o Parque da Central, ao lado do terminal urbano de ônibus que será, sem dúvida nenhuma, uma atração turística. O grande projeto será exatamente implantar o Turismo em Sete Lagoas, um conjunto de ações que será permanente, passando pelo projeto que gosto, que é o Dia Sete em Sete Lagoas – uma programação para que todo dia 7 de cada mês do ano, Sete Lagoas seja um atrativo para esse público imenso que está em BH, Contagem, Betim, em volta de Sete Lagoas, em Curvelo, Paraopeba, Funilândia saibam. Isso será bastante divulgado e todo dia 7 teremos um conjunto de atrações aqui. Assim estaremos valorizando o artista, a arte local e trazendo dinheiro para a cidade. A Florestada é um espetáculo de música e luz, música e sons saindo da mata atlântica, da nossa Serra, Parque da Cascata. Acredito que temos multinacionais aqui na cidade que vão querer vender lá fora os seus investimentos na Cultura, na mata atlântica brasileira, num investimento ambiental também. A Florestada não tem dinheiro público. O Caldo da Lua, do Geraldinho, na Serra, vou elogiar de novo, tem que ser a nossa Vesperata, com calendário definido, em toda lua cheia, nas estações de outono e inverno porque não chove. Aí entra a CET, para organizar o trânsito. Vamos pegar o exemplo de Diamantina, onde a Vesperata vende pacotes completos, o turista vai e gasta, onde o dinheiro fica e gera emprego. A grande obra do Turismo de Sete Lagoas é exatamente implantar o Turismo.”
JS: Quais as suas alegações finais para o eleitor de Sete Lagoas?
Emílio: “Tenho muito entusiasmo pela cidade, gosto demais de Sete Lagoas. Conheço muita coisa do Brasil e do mundo e sei que posso fazer melhor pela cidade e vou insistir, nada disso do que falei é possível com a estrutura, com a prática política e com a visão política que existem aqui há cerca de 20 anos. Temos que libertar Sete Lagoas desses grupos políticos, desses agentes que ontem estavam juntos, amanhã estarão de novo e que as pessoas que os cercam são as mesmas de há 20 anos. Estão lá cuidando delas. Nunca vai sobrar dinheiro. Não precisamos de 700 cargos de confiança – estrutura nenhuma funciona assim, cidade nenhuma pode ser administrada assim – tudo o eu falei vou pôr em prática porque estou livre, leve e solto. Só o que tenho que levar comigo é a vontade de fazer de Sete Lagoas uma cidade diferente. Capacidade para isso sei que eu tenho. Os tempos são outros, a cidade é outra, temos que olhar para o futuro, um futuro que pode ser radiante, se tirarmos a velha política que está aí. Você já viu algum partido dar R$ 400 mil, R$ 500 mil para uma campanha por ideologia política? Sete Lagoas tem pago essa conta há 20 anos. Está na hora de acabarmos com isso, para colocarmos em prática todas as propostas que apresentamos e isso só será possível se mudarmos essa política que está aí.”
A entrevista, realizada em 5 de novembro, pode ser conferida da íntegra, clicando aqui.
Da Redação
Colaboraram Denise Carvalho e Viviane França
Sete Lagoas Notícias