A condição de saúde das três pessoas internadas após consumirem uma torta de frango adquirida em uma padaria no bairro Serrano, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, evoluiu de maneira distinta. Enquanto o casal de jovens de Sete Lagoas começou a apresentar sinais de melhora clínica, a idosa, internada na capital, permanece em estado considerado gravíssimo após complicações neurológicas graves.
Segundo relatos da família, a mulher de 75 anos sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e uma parada cardíaca, quadro confirmado nesta terça-feira (6). Exames médicos indicaram que parte do cérebro da paciente não responde mais a estímulos, o que eleva a preocupação sobre possíveis sequelas irreversíveis. A paciente continua em coma e entubada.
Em contrapartida, os jovens de 23 e 24 anos internados em Sete Lagoas demonstraram evolução positiva. Ambos começaram a responder a estímulos motores, movimentando os braços, embora também sigam entubados e sob monitoramento constante da equipe médica.
A Polícia Civil prossegue com as investigações para esclarecer as causas da possível intoxicação alimentar. As linhas de apuração incluem a hipótese de envenenamento ou contaminação por toxinas ou micro-organismos. Exames preliminares identificaram como suspeitas três substâncias químicas: carbamato, organofosforado e toxina botulínica. Amostras dos alimentos vendidos no estabelecimento foram recolhidas e estão em análise laboratorial.
A padaria onde a torta foi comprada foi interditada pela Vigilância Sanitária, que constatou ausência de alvará sanitário, além de falhas estruturais e de higiene. O proprietário do local foi ouvido pela polícia e, em depoimento, afirmou que os produtos comercializados foram preparados por um padeiro contratado temporariamente, com quem não mantém mais contato.
A esposa do padeiro o acompanhou até a delegacia e declarou que o marido não tem qualquer responsabilidade sobre a suposta contaminação. Segundo ela, todos os membros da família também consumiram a mesma torta e nenhum apresentou sintomas.
Com os exames complementares ainda em andamento e os laudos oficiais pendentes, as famílias das vítimas vivem dias de tensão e expectativa, acompanhando de perto a evolução do estado clínico dos pacientes e aguardando respostas das autoridades sobre as circunstâncias do caso.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias
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