O corpo da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrado na manhã desta terça-feira (24) em uma região isolada do vulcão Rinjani, na Indonésia. A confirmação foi feita pela família nas redes sociais.
De acordo com o comunicado, “hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”.
Juliana estava viajando pela Ásia desde fevereiro em um mochilão e sofreu o acidente na sexta-feira (20), quando caiu durante uma trilha no parque do vulcão. O guia que a acompanhava abandonou o local, deixando-a sem assistência. Turistas que presenciaram a queda acionaram a família e repassaram a localização, além de fotos e vídeos, inclusive com imagens de drone.
Desde então, os familiares se mobilizaram para tentar acelerar o resgate, buscando apoio das autoridades locais. Foram quatro dias de tentativas, com dificuldades para sensibilizar o governo da Indonésia, o que levou os brasileiros a se unirem nas redes sociais pressionando por uma resposta. Até mesmo a conta oficial do presidente da Indonésia, Joko Widodo, recebeu uma enxurrada de mensagens pedindo ajuda.
Na manhã desta terça-feira (24), equipes formadas por voluntários iniciaram a descida até o ponto onde Juliana estava. Dois helicópteros também participaram da operação de resgate.
As informações repassadas pelos turistas indicam que Juliana permaneceu no local sem acesso a água ou alimentos e enfrentando baixas temperaturas durante as noites, vestindo roupas leves, insuficientes para suportar o frio da região. Mesmo ferida, ela ainda conseguia mover os braços e olhar para cima, conforme relatos de quem a encontrou.
Natural de Niterói (RJ), Juliana fazia parte de um grupo de brasileiros que viajam pelo mundo em busca de experiências e aventuras. A tragédia mobilizou internautas e trouxe grande repercussão nas redes sociais, que foram fundamentais para pressionar as autoridades pela realização da operação de resgate.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias
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