A rede estadual de ensino de Minas Gerais amanheceu em estado de paralisação nesta quarta-feira (13), com o início de uma greve de 48 horas organizada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).
A mobilização, aprovada em assembleia no dia 22 de fevereiro e confirmada nesta quarta-feira pela coordenadora da categoria, Denise Romano, visa pressionar o Governo do Estado a atender demandas urgentes da classe docente.
"A greve está em vigor em todas as regiões do estado", enfatizou Denise Romano. A adesão à paralisação ainda não foi divulgada pelo sindicato.
A greve dos professores se baseia em três principais reivindicações:
• Implementação do piso nacional salarial: A categoria exige o pagamento do piso nacional da educação, definido em R$ 4.580,57, ainda não reconhecido pelo Governo de Minas.
• Regularização do Fundeb: Os professores reivindicam a regularização dos pagamentos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), essencial para o custeio da educação básica no estado.
• Reversão do veto ao projeto de lei do Ipsemg: A categoria luta contra o veto do governador ao projeto de lei que reestrutura o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), gerando preocupação com o futuro da previdência dos educadores.
Está agendada uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para quinta-feira (14), com o intuito de discutir a derrubada do veto.
Além disso, o sindicato informou que serão realizados atos regionais em diversas partes do estado ao longo do dia de quinta-feira (14).
Da Redação
Sete Lagoas Notícias
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