Nessa segunda-feira (1⁰), no Rio de Janeiro, a Polícia Civil interditou um laboratório protético irregular que revendia próteses dentárias compradas em cemitérios clandestinos. Os responsáveis pelo estabelecimento adquiriam itens e revendiam para clínicas odontológicas como se fossem novos.
As investigações apontam que os suspeitos retiravam "roach", um tipo de prótese dentária removível, e submetiam o material a um processo químico para que ele ganhasse aparência de produto novo, sendo então repassado às clínicas. O aparato era vendido por cerca de 50% do custo habitual.
O crime está sendo investigado pela Delegacia Especial de Crime contra o Consumidor (Decon). Até o momento, pelo menos dois cemitérios que participavam do esquema foram identificados, um em São Gonçalo e outro na Baixada Fluminense. A Decon investiga se há mais cemitérios envolvidos na fraude.
Dois responsáveis pelo laboratório foram presos em flagrante por crimes contra o consumidor e contra a saúde pública, cujas penas, somadas, podem chegar a seis anos de reclusão. As investigações apontam que eles atuavam desta maneira no segmento há pelo menos três anos.
As clínicas que foram lesadas com o golpe estão sendo comunicadas pela corporação.
Da Redação
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