Indústrias brasileiras intensificaram pesquisas e desenvolvimento de tecidos inteligentes, capazes de neutralizar o coronavírus e várias bactérias. A Rhodia do Brasil criou um fio de poliamida antiviral e antibacteriano para confecção de tecidos para diversas aplicações, como vestuários e bancos de veículos. A startup Nanox desenvolveu um composto químico que, impregnado ao tecido, também evita a ação do vírus.
Movida pela pandemia da Cvid-19, a empresa Rhodia apressou a fabricação do fio com ativos que bloqueiam a contaminação e a proliferação de vírus e bactérias. Se o tecido feito com o fio receber o vírus por toque de mãos ou espirros, por exemplo, ele se torna inativo e perde a capacidade de contágio. Seu efeito é permanente, ou seja, não perde a capacidade após lavagens.
A Rhodia já começou a exportar o fio, chamado de Amni® Virus-Bac OFF para a Itália e negocia com outros países da Europa, Ásia e EUA. O produto teve sua eficácia comprovada por laboratório independente, seguindo protocolos têxteis das normas internacionais ISO 18184 e AATCC100. Ele também neutraliza também outros vírus como influenza e herpesvírus.
"O fio não é um escudo contra o coronavírus, mas algo adicional no seu combate para trazer mais segurança aos usuários, e não substitui os cuidados orientados pela Organização Mundial de Saúde (OMS)", ressalta Renato Boaventura, vice-presidente de Poliamida e Fibras da Rhodia.
Da Redação
*Com informações Estadão Conteúdo
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