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Conheça 4 alterações nas unhas que podem indicar problemas de saúde

17/04/25 - 13:02
Foto: Ilustrativa - Talvez você não saiba, mas as unhas são uma extensão da pele, assim como o cabelo. Elas desempenham papel essencial na proteção das falanges (último ossinho dos dedos) e na funcionalidade das mãos e dos pés
Foto: Ilustrativa - Talvez você não saiba, mas as unhas são uma extensão da pele, assim como o cabelo. Elas desempenham papel essencial na proteção das falanges (último ossinho dos dedos) e na funcionalidade das mãos e dos pés

 

 

Talvez você não saiba, mas as unhas são uma extensão da pele, assim como o cabelo. Elas desempenham papel essencial na proteção das falanges (último ossinho dos dedos) e na funcionalidade das mãos e dos pés. Pode não parecer, mas ajudam a pegar e manipular pequenos objetos, além de melhorar o tato. Além disso, ainda exercem uma função estética.

 

“As unhas servem como uma camada de defesa para as pontas dos dedos, que são áreas muito sensíveis e ricas em terminações nervosas. Além disso, nos auxiliam em tarefas diárias, como segurar objetos, coçar e até mesmo proporcionar mais firmeza ao toque”, explica o dermatologista Andrey Malvestiti, do Hospital Israelita Albert Einstein.

 

Mas sua importância vai além da funcionalidade e da estética. O estado das unhas pode refletir a saúde geral do organismo. Alterações na superfície, cor, espessura e textura, por exemplo, podem indicar falta de vitaminas ou doenças sistêmicas, como infecções e até mesmo câncer. 

 

Por isso é fundamental ficar atento a qualquer mudança na aparência das unhas. Confira alguns dos aspectos que devem ser observados:

 

1. Alterações de superfície

 

Essa é a queixa mais comum nos consultórios dos dermatologistas, geralmente descrita de forma vaga como unhas fracas, quebradiças, rugosas ou descamando. “As alterações estéticas são o que normalmente levam o paciente para o consultório. Dificilmente elas causam dor ou algum outro sintoma. Na maioria das vezes, o paciente procura um médico quando percebe que as unhas estão feias”, relata Malvestiti. 

 

Segundo o médico, várias causas podem levar a essas alterações, entre elas, o próprio envelhecimento. “Assim como a pele envelhece e desenvolve rugas ao longo dos anos, as unhas também, e podem ficar mais fracas e rugosas. Isso faz parte do processo natural do envelhecimento”, diz.

 

No entanto, inúmeras outras condições podem afetar a superfície das unhas, como a doença arterial periférica (varizes e problemas vasculares), distúrbios endócrinos (alterações de tireoide ou diabetes descompensado), anemia por deficiência de ferro, doenças dermatológicas (psoríase e dermatites alérgicas) e até mesmo a gestação pode influenciar, por causa do desvio de nutrientes para o bebê.

 

“As unhas podem apresentar alterações sem que isso signifique um problema de saúde, mas também podem mostrar algo mais sério, que merece diagnóstico e tratamento adequados”, alerta o médico.

 

Fatores ocupacionais também precisam ser levados em consideração quando alguém se queixa de alterações nas unhas. Durante a avaliação clínica, é preciso entender mais sobre a rotina do paciente, com o que essa pessoa trabalha, se tem muito contato com água ou com produtos químicos, por exemplo. 

 

Atletas, como corredores ou jogadores de tênis, têm mais risco de alterações nas unhas dos pés por causa do atrito do calçado e maior possibilidade de sofrer traumas físicos. Pessoas que costumam tirar a cutícula na manicure também são mais propensas a ter o problema. “A cutícula existe para proteger a lâmina da unha. Ao ir à manicure e remover a cutícula toda semana, pode-se causar pequenos traumas na matriz da unha e gerar uma lâmina defeituosa”, adverte Malvestiti. 

 

Alguns medicamentos também podem causar essas alterações, como os retinoides e quimioterápicos. “Quando o paciente chega ao consultório com essa queixa, em geral, ele alega ser falta de vitamina. Pode até ser essa a origem do problema, mas não podemos nos limitar a isso. Existem diversas outras causas com maior gravidade e relevância. Por isso é tão importante investigar bem a queixa. Muitas vezes, o tratamento não envolve nenhum remédio, apenas adequações na rotina e nos hábitos de vida”, afirma Malvestiti.

 

2. Mudanças de cor

 

Manchas brancas podem ser uma característica natural da pessoa ou resultar do uso excessivo de esmaltes sem intervalo para a recuperação das unhas, o que pode levar à desidratação da lâmina ungueal. “Unhas precisam de hidratação. O uso contínuo de esmaltes pode ressecá-las, resultando no aparecimento de manchinhas brancas”, diz Malvestiti, que recomenda períodos de pausa entre as esmaltações.

 

Manchas avermelhadas e roxas também podem ser o famoso “sangue pisado”, que pode ocorrer por pequenos traumas que geram focos de hemorragia abaixo da lâmina ungueal, sem maiores repercussões.

 

Já manchas de coloração marrom, cinza ou preta podem ser um sinal de câncer de pele, como o melanoma subungueal. Embora a maioria das alterações escuras sejam benignas, é essencial procurar um dermatologista ao notar qualquer mudança de cor. “Pode ser apenas uma pinta na unha, ou mesmo uma pigmentação comum de peles mais escuras. Mas é importante procurar o dermatologista para uma análise mais detalhada, que diferencie uma lesão benigna de um câncer de pele”, orienta.

 

Além do melanoma, diversos outros tumores podem afetar as unhas, como carcinomas, fibromas e granulomas – mas, nesses casos, sem provocar mudanças na coloração. “Um ponto importante é que as alterações causadas por tumores geralmente afetam apenas uma unha, enquanto problemas sistêmicos costumam atingir várias ao mesmo tempo”, pontua o dermatologista. O tratamento geralmente envolve remoção cirúrgica da lesão, podendo ser necessário acompanhamento oncológico.

 

3. Descolamento

 

O descolamento das unhas pode ter diversas causas, incluindo traumas, infecções fúngicas, alergias a produtos químicos ou doenças sistêmicas. Segundo Malvestiti, a principal origem desse problema é a micose (onicomicose), que se aproveita de pequenos descolamentos (por esportes, por exemplo) para se instalar. O descolamento costuma começar na borda livre da unha e, se não tratado, pode se espalhar e atingir toda a lâmina ungueal.

 

4. Espessamento

 

As unhas ficam mais grossas, endurecidas e com acúmulo de material (como uma massinha) por baixo. Uma das principais causas também é a micose, que inicialmente provoca o descolamento e, com o tempo, leva ao espessamento e acúmulo de queratina abaixo da unha. 

 

O tratamento inclui diminuir a espessura da unha por meio de lixamento, para permitir que os medicamentos antifúngicos penetrem na região. “Muitas vezes, os pacientes demoram anos para procurar o dermatologista. Quanto mais o tempo passa, mais alteradas ficam as unhas e mais difícil se torna o tratamento.”

 

Danos por infecções

 

Além dessas quatro alterações, as unhas também podem ser acometidas por infecções causadas por bactérias ou vírus. Elas podem provocar mudanças de cor, espessamento, descolamento e dor. 

 

As infecções fúngicas são as mais comuns, ao passo que as bacterianas (como a paroníquia) podem causar vermelhidão, inchaço e até formação de pus ao redor da unha. Já as infecções causadas pelo HPV (papilomavírus humano) podem resultar no aparecimento de verrugas ao redor das unhas. O tratamento varia conforme a causa, sendo essencial buscar orientação médica ao notar qualquer alteração.

 

 

Por Agência Einstein

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