Policiais militares de Belo Horizonte homenagearam, nesta segunda-feira (8), o sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos, que morreu após ser baleado na cabeça durante uma abordagem na última sexta-feira (5). Clique aqui e veja vídeo.
A homenagem ocorreu em frente ao 13º Batalhão, onde o militar era lotado. Um militar que participou da homenagem disse que o sargento Roger era um "nobre guerreiro da Polícia Militar de Minas Gerais". Em seguida, os policiais seguiram pelas ruas do bairro Planalto, na região Norte da capital, com as sirenes das viaturas ligadas.
A morte do sargento Roger foi confirmada neste domingo (7), dois dias após o ocorrido. A Polícia Militar de Minas Gerais lamentou o falecimento do militar e expressou condolências à família, amigos e companheiros de trabalho.
O sargento Roger foi atingido por disparos à queima-roupa na noite de sexta-feira, quando guarnições do 13º Batalhão perseguiam dois suspeitos na Avenida Risoleta Neves. Em dado momento, o motorista do carro teria perdido o controle da direção e batido contra um poste. Após o acidente, os suspeitos desceram do carro e continuaram a fuga a pé.
Um deles foi alcançado por um sargento. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o militar se aproxima do suspeito e da ordem de parada, mas é surpreendido pelo criminoso, que saca uma arma e atira à queima-roupa contra o policial.
O militar foi socorrido por colegas para o Hospital Risoleta Tolentino Neves, em Venda Nova, mas, dada a complexidade do caso, foi encaminhado para o Hospital João XXIII. O militar, que é pai de uma criança recém-nascida, estava na Polícia Militar há 10 anos.
Prisão em flagrante convertida em preventiva
A Justiça decidiu por manter presos os dois homens suspeitos de envolvimento na perseguição que terminou com o sargento Roger baleado duas vezes na cabeça. O atirador de 25 anos e um comparsa dele, de 33, tiveram a prisão em flagrante convertida para preventiva em audiência de custódia neste domingo (7).
A decisão foi da juíza Juliana Miranda. Ela argumentou que as circunstâncias são “gravíssimas”, argumentando que, além do sargento baleado, outros policiais teriam sido alvos da dupla, que atirou contra a viatura. "Foi necessária uma mobilização policial complexa e longa para captura dos autuados”, observou.
A magistrada ainda lembrou o passado criminal de ambos para provar que há risco caso eles não fiquem em detenção, sendo que o suspeito de 33 anos, que, até a prisão em flagrante, estava em liberdade condicional, ainda está em cumprimento de pena por um assassinato e tentativa de assassinato qualificada. "Tudo isso corrobora para a necessidade da conversão da prisão em flagrante em preventiva para a garantia da ordem pública", concluiu Juliana.
"Saidinha"
O suspeito de 25 anos, que atirou à queima-roupa contra o sargento da Polícia Militar Roger Dias da Cunha, gozava de uma saída temporária do Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde estava desde agosto. A saída temporária, popularmente conhecida como “saidinha”, é um benefício previsto na Lei de Execuções Penais - 7.210/1984 - para presos em regime semi-aberto.
A homenagem aos policiais militares mortos em serviço é uma forma de reconhecer o seu trabalho e o seu sacrifício pela segurança da população. O caso do sargento Roger Dias da Cunha é um exemplo da violência que os policiais militares enfrentam no exercício de suas funções.
Da Redação
Com informações O Tempo
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