Os anos passaram, o decurso do tempo pode ser positivo em vários aspectos, mas negativos também foram, em determinadas circunstâncias. Mas, em cada momento, temos que agradecer, primeiro a Deus que nos ensejou a possiblidade de trazermos sempre a boa notícia e, em segundo lugar, aos que colaboraram durante todo este tempo, como cronistas, colunistas, incentivadores, colaboradores na distribuição do jornal, aqueles que, de certa forma, foram partícipes na busca de eventos comemorativos, chargistas, políticos com suas matérias e informações, fotógrafos, distribuidores dos exemplares e, principalmente, aqueles que acreditaram no O Jornal do Centro de Minas e que fizeram-se posicionar como editores gráficos e de circulação.
É claro, não é tão fácil, mas também não é difícil acalentar aos leitores com assuntos bem diversificados, mas que traduzem a tônica principal de um jornal editado. Quantas vezes fomos interpelados sobre o porquê de O Jornal Centro de Minas não ser alvo colorido, ou mesmo porque não tem a sua estrutura e dimensão de forma “standard”, e sempre estou a responder que, em todo o mundo, aconteceu uma revolução positiva e que pode deflagrar o posicionamento de “tablóide” por ser mais fácil de condução e de circulação.
Ora, neste decurso de tempo, muitas foram as posições ostentadas e muitos foram os momentos de dissabores, onde, evidentemente, aqueles que não acreditavam na vitória gostariam de em várias situações puxar o tapete. Entretanto, isto não aconteceu. Dentro deste episódio temos realmente de agradecer a Deus e a todos que foram importantes para que chegássemos até aqui, pois, a sequência e o futuro somente a Deus pertencem. O meu reconhecimento e o meu muito obrigado.
Pimentinhas.
1-Acredito que nessa oportunidade, e é muito importante que ela seja reverenciada, não poderíamos deixar de colocar em evidência o quanto foram importantes para todos nós aqueles que, de uma forma ou de outra, estiveram e estão sempre suportando o barco que veleja pelas águas correntes. Não temos rio a nos aguar, mas temos córregos onde a correnteza está sempre a nos prestigiar, e onde cada qual é sempre fator importante na consecução do nosso trabalho do dia a dia.
2-O tempo passou, teve o seu decurso, novas notícias, novos empreendimentos, uma nova historia, mas, dentro de tudo isto vale a pena relembrar que numa edição que circulou entre 16 e 23 de novembro de 2007, circulou O Jornal do Centro de Minas, com uma edição comemorativa dos 40 (quarenta) anos e também dos 21 anos de O Fantástico Mundo da Criança. Eu já disse e volto a informar que, ainda que despretensiosamente, quiseram aniquilar este órgão informativo. Não conseguiram, assim, também, como não conseguiram superar o tempo de circulação efetiva.
3-Hoje, dentro da história, e dentro do trabalho ensejado e realizado, num comportamento efêmero de atividade na imprensa de Sete Lagoas, além dessa realização podemos dizer que ninguém conseguirá mudar a história dos acontecimentos em nossa circulação. O tempo passa ou passou, vários foram os historiadores, vários foram os escritores, várias são as pessoas que deixaram sua marca e, em cada momento, O Jornal do Centro de Minas esteve presente, seja no esporte, na política, na segurança pública, nos eventos sociais, e deixou em cada número editado a marca daqueles que foram representativos de assuntos e informativos decorrente de suas atividades.
4-Recordar o passado é viver o presente dentro de outra tônica, onde os mistérios acontecidos fazem-nos acreditar em melhores dias para a nossa cidade e região. Dentro do espectro norteado pela evolução tecnológica vamos buscando acreditar nessa evolução que muitas vezes nos deixa perplexo pelo não condicionamento estrutural do país a ponto de acreditarmos num futuro mais positivo.
5-Durante o decurso de tempo, desde as comemorações dos quarenta anos e até agora, ao comemorarmos os cinquenta anos, temos que levar em consideração que a humanidade, como um todo, teve seus revezes, e teve, por consequência, a ausência de várias pessoas ligadas a nós, ligadas a você, e ligadas a todos nós, pois o tempo de cada uma aqui na terra já havia transcorrido. Este é o caminho natural da vida, pois da morte ninguém, mais hoje ou mais amanhã, se furtará e desviará o seu caminho. Entretanto, em cada momento, a saudade de cada uma dessas pessoas marca, ainda que de forma prematura, mas a ausência se faz infringir no cotidiano o que representa para todos nós a busca constante de acreditar em DEUS, onipotente e soberano.
6-É pena que, diante dos fatos que nos levam acreditar numa força espiritual forte, muitas pessoas não têm dentro de si a imagem de que também elas terão o mesmo designo, inclusive, um cidadão bem sórdido chegou a comentar ao seu maior amigo: “Não se preocupe, pois acredite em mim, da morte ninguém escapa”. Neste caso pode se configurar a posição do grande jovem que extrapolou confiança, mas que assustou quando a polícia chegou à sua casa e o chamou, pois a sua mãe havia morrido, e, claro, diante da “droga” que o afetava não acreditara naquela situação. Mas, pouco tempo depois, sentiu em si a responsabilidade para ir até o local, mas naquele momento já era tarde e a sua mãe já estava em outro mundo e nada poderia ser feito. Neste caso, o último testemunho que teve foi de que “da morte” ninguém escapa.
7-O homem evidencia o seu trabalho através daquilo que faz parte inconteste das obrigações que assume diante dos acontecimentos naturais e que fazem parte da vida cotidiana. A vida da imprensa é uma labuta constante em fazer com que o cidadão tome conhecimento, seja no esporte, na música, na segurança pública, na política, na mobilidade urbana, na educação, na saúde, dentro dos efeitos morais, dos fatos que acontecem no dia a dia, pouco importando se são mais simples ou se são correspondentes a uma situação mais agressiva. Exatamente por tudo isto é que estamos a comemorar os cinquenta anos de atividade divulgando os fatos e acontecimentos.
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