É inegável que quem gosta de poleiro não se afasta dos galhos e está sempre em evidência em função dos seus desejos pessoais. Aí fica aquela informação dentro da ansiedade natural de que quem foi rei sempre é majestade, pouco importando a sua natureza.
Então, pode-se dizer e sentir amparado pelo questionamento que se faz diante de uma situação em que muitos, mas muitos mesmo, carregaram pedras, areia e brita para formalizar um concreto à altura, mas esqueceram de colocar suficientemente algo mais sólido na composição que era o cimento e os vergalhões de ferro.
Ora, assim é a construção que se busca analisar dentro dos fundamentos políticos. Aqueles que foram opostos, seguidores ferrenhos do mal, souberam construir a sua cabana ou choupana, dentro do meio que realmente lhes interessava, fugiam do tremor de terra, e buscavam no cotidiano encontrar o sabor da vitória que antes não haviam conseguido.
Mas, vez por outra, e é como no futebol, nem sempre quem joga melhor é o vencedor. A verdadeira “utopia” é encontrada dentro dos dissabores existentes e não adianta nada romper montanhas, pois os imbróglios estão contidos dentro do espírito de escolher. São fortalecidos pelo reconhecimento natural, dentro da profecia dos homens, aqueles que souberam reconhecer o pesado e ponto firme para encontrar a quem lhes pudesse angariar, de uma forma ou de outra, com excelentes posições.
Ninguém poderá se dizer decepcionado, mas claro está que não adianta jogar sementes no lamaçal, pois não haverá de vingar. Entretanto, são fenômenos naturais e bem reconhecidos que, se plantou semente de abóbora, jamais vai colher tomate, e nas discrepâncias da vida jamais haverá de ser perdoado aquele que usou do enigma: “quem com ferro fere, com ferro será ferido”!
Pimentinhas
1-A transparência administrativa no poder público, só será configurada com respeito e moralidade a partir do momento em que “um fio de cabelo do bigode” não cair por terra. Jamais haverá um cidadão consciente em acreditar em sinceridade dentro da política de interesses. Ainda que os olhos brilhem em torno dos grandes acontecimentos, e nunca serão escondidas as farsas existentes dentro do comportamento político, pois detrás de murundum tem muitos outros murunduns, só que poucos sabem avaliar e analisar a situação existente.
2-Nas minhas andanças, naturais e objetivas, me encontrei com um cidadão que supostamente por não entender de política ou mesmo por desconhecimento de causa perguntou-me sobre qual seria a minha avaliação sobre o trabalho realizado pela administração atual. Não tive dúvidas e, imediatamente respondi, em bom tom e bem humorado. Olha, é um ditado bem antigo e acredito ser bem correto, e que pode usá-lo para uma boa análise e de ser avaliado “cada povo tem o governo que merece”! Aí está a questão para que todos possam avaliar e servir do momento e para que a resposta seja válida, se realmente valeu a pena fazer a modificação estrutural administrativa do município. Estamos há 9 (nove) meses sob o comando da administração atual e, naturalmente, cabe ao eleitor olhar de perto e fazer uma avaliação, positiva ou negativa, a ponto de responsabilizar pelos destinos da cidade, e também a de avaliar se valeu a pena a escolha feita. Então, eu disse mais ao cidadão: você pode fazer uma análise fria se em quem você votou correspondeu à sua expectativa e se o resultado da sua opção está configurado dentro do que falei.
3-Como é bom ter a consciência tranquila, os nervos dominados pela fé e acima de tudo pela esperança de melhores dias. Não podemos dizer não, se o sim é preponderante, mas de acordo com os reflexos existentes do antídoto utilizado, poderíamos dizer que muitos foram chamados, mas poucos escolhidos. Assim é a política, quem sempre esteve a favor do bem jamais vai ir de encontro ao mal e juntando a isto poderíamos encampar que os justos pagam pelos pecadores.
4-Um grupo seleto de pessoas, empresários, gente da imprensa, de entidades de classe, profissionais liberais, sindicatos, advogados, girando em torno de 30 a 35 pessoas, e com uma liderança bem qualificada, e de boa escolha sentiu a necessidade de vislumbrar novos horizontes na caminhada administrativa da cidade de Sete Lagoas. Os ventos sopraram e em função dos reflexos negativos da administração anterior, não se intimidavam e foram para a luta, pois acreditavam em novos tempos. Entretanto, a vitória alcançada não serviu para ser o perfume para romper as impurezas da vida, e também da cidade, onde os buracos, a falta de água, os lotes infestados de bichos peçonhentos existiam e faziam com que a comunidade estivesse em clamor público. Tudo foi por terra e com o alcance de uma vitória ensejada, a partir daí aconteceu a ruptura das coligações exercidas.
5-Como é bom sentir de perto o quanto vale acreditar na força do “acaso” e que pode se transformar em “ocaso”. Há um ano, e o tempo passa rápido, o diálogo existente era sempre consequente em acreditar em “união”, mas uma união de forças capaz de alavancar considerações, respeito e moralidade. Assim foi acontecendo, assim foi diagnosticado, para que alguém, representando a todos, fosse o fiel da balança e onde a esperança maior era que o “pêndulo” jamais houvesse de ruir. Entretanto, pelo que muitos me confidenciaram, a estrutura básica da união foi rompida, tudo quanto se poderia acreditar foi por terra e somente os algozes destemperados e fora do ostracismo natural se transformaram em grandes vencedores e estão no decurso do tempo risonhos e felizes por terem alcançado o reino da graça, onde muitos estão a mercê de altos cargos e bons salários.
6-Quando buscamos, ao longo dos meses, ouvindo a própria comunidade, chegar a um consenso lógico e positivo, fomos de encontro a verdadeiras arapucas e com presença enorme de “teias” que protegiam as aranhas que supriram a nossa ignorância e o nosso desconhecimento. Um real sentimento de culpa pode existir, mas nunca serei tombado, e jamais serei vencido. Muitos que foram adversários nossos, em nossa caminhada, hoje, como é claro, jogam pedras e se valem da posição ostentada para retribuir com espinhos ao contrário de pétalas de rosas. As pedras e os espinhos fazem parte do ir e vir e somente a caminhada positiva e sensata poderá chegar as definições de o quanto é importante a reavaliação dos meios para que seja, um dia, alcançado o tão sonhado píncaro da montanha.
7-Vive-se hoje, muito bem, para não ser atormentado no futuro, e o exemplo maior é o da própria concorrência existente, onde a própria estatística destaca a inferioridade gritante em termos de apresentação curricular, criada naturalmente pelo desconforto da realização dos seus trabalhos. Como é bom viver em paz isento de comprometimento com os erros e as vacilações do próprio poder.
8-Em cada linha da vida é importante saber separar o joio do trigo, mas, pelo contrário, é menos importante fazer uma avaliação daquilo que ontem foi seu pior agosto e hoje é fruto dominado de especulações e divergências. Mas também, da mesma forma, cada qual, dentro da sua formação espiritual e política soube estudar com muito critério e sapiência o momento certo de atacar para conseguir o que realmente era interessante.
9-As promessas advindas no intuito de agradar o cidadão eleitor foram dominadas pelo sentimento de discórdia, pois muitos dos quais serviram de base na vitória estão sendo colocados como cartas fora do baralho e, pelo visto, são escolhidos e colocados em tonéis por adversários, que ontem foram adversários ferrenhos, hoje, são verdadeiros companheiros do rei e pode-se dizer com valores elevados de vencimentos. Chega-se a atrelar uma informação de que tem vereador adversário em época passada que conseguiu colocar mais de 20 (vinte) pessoas dentro da sua cota chamada “benefício” e tendo inclusive destruído um trabalho bem realizado por quem a assessorava em um órgão da Prefeitura. A verdade é que quem me contou está fora do próprio serviço (injustiçado).
10-É cruciante e até assustador, pois, na busca de atender os compromissos políticos com adversários tem um caso evidente de um cidadão que foi candidato a vereador, ficou na suplência, porque perdeu a eleição, e hoje é considerado como membro efetivo do carro chefe do administrador municipal e percebe em torno de R$ 7.000,00 por mês. Existem outros casos que somente com um bom detalhamento pode ser mostrada a situação, como é o caso bem indecoroso de um cidadão que foi contra em todos os momentos e hoje é guindado a um setor de comunicação de uma autarquia. Neste caso, fica a indagação: onde está a Reforma Administrativa? Não seria um aparato para colocar a casa em ordem?
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