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Crianças com celular antes dos 13 anos têm mais risco de depressão e baixa autoestima, aponta estudo

01/08/25 - 14:50
Foto: Reprodução/EPTV - Ter acesso a um smartphone antes dos 13 anos pode ter efeitos duradouros e negativos sobre a saúde mental. Essa é a conclusão de um amplo estudo internacional que analisou dados de quase 2 milhões de pessoas
Foto: Reprodução/EPTV - Ter acesso a um smartphone antes dos 13 anos pode ter efeitos duradouros e negativos sobre a saúde mental. Essa é a conclusão de um amplo estudo internacional que analisou dados de quase 2 milhões de pessoas

 

 

Ter acesso a um smartphone antes dos 13 anos pode ter efeitos duradouros e negativos sobre a saúde mental. Essa é a conclusão de um amplo estudo internacional que analisou dados de quase 2 milhões de pessoas, e que agora propõe políticas públicas para restringir o uso de celulares e redes sociais por crianças.

 

Revisada por pares e publicada na revista "Journal of Human Development and Capabilities", a pesquisa revela que jovens adultos que tiveram celular na infância têm mais sintomas como pensamentos suicidas, desregulação emocional e baixa autoestima — especialmente entre meninas. Os autores defendem políticas semelhantes às que regulam o consumo de álcool e tabaco.

 

A pesquisa, liderada por cientistas do laboratório internacional Sapien Labs, mostra que quanto mais cedo a criança teve acesso a um smartphone, piores são seus indicadores de saúde da mente (conceito ampliado que abrange fatores emocionais, cognitivos e sociais).

 

Entre jovens adultos que ganharam um celular aos 5 anos, os sinais de sofrimento psíquico grave — como pensamentos suicidas ou sensação de desconexão com a realidade — são quase o dobro dos que só passaram a usar o aparelho após os 13 anos.

 

A prevalência desses sintomas foi mais alta entre mulheres. Em meninas que tiveram celular aos 5 ou 6 anos, 48% relataram pensamentos suicidas, contra 28% daquelas que só começaram a usar o aparelho aos 13.

 

Como foi feito o estudo e quais são as limitações

Os dados vêm do Global Mind Project, uma iniciativa que já coletou informações de quase 2 milhões de pessoas em 163 países, por meio de um questionário digital chamado MHQ (Mind Health Quotient).

 

O instrumento mede sintomas negativos e capacidades mentais positivas, resultando em um escore que vai de –100 (sofrimento intenso) a +200 (pleno bem-estar). A análise apresentada no estudo concentrou-se em jovens de 18 a 24 anos e relacionou a idade do primeiro celular às pontuações obtidas.

 

Embora o volume de dados e a diversidade cultural deem força às conclusões, os próprios autores ressaltam que se trata de um estudo correlacional, sem capacidade de comprovar relação de causa e efeito. Além disso, não há controle sobre o tempo de uso ou o conteúdo acessado na infância, o que limita a interpretação individual dos dados. Ainda assim, os pesquisadores defendem que a magnitude dos impactos observados justifica a adoção do princípio da precaução nas políticas públicas.

 

Redes sociais, sono e bullying: o que explica a piora

O estudo mapeou os principais caminhos que levam à piora da saúde mental entre quem usou celular muito cedo. O fator mais relevante é o acesso precoce a redes sociais, que responde por até 70% da associação nos países de língua inglesa.

 

Outros elementos — como cyberbullying, más relações familiares e distúrbios do sono — também estão fortemente ligados ao uso precoce, sendo amplificados pelas redes.

 

Propostas: o que fazer para proteger as crianças?

Diante dos achados, os pesquisadores propõem um conjunto de políticas públicas, como:

 

  • Proibição do uso de redes sociais por menores de 13 anos, com fiscalização efetiva;
  • Educação obrigatória em letramento digital e saúde mental, antes do uso autônomo de redes;
  • Responsabilização de empresas de tecnologia por violações etárias;
  • Criação de aparelhos infantis com funções limitadas, como alternativa a smartphones convencionais.

 

Para os autores, restringir o acesso na infância não é apenas uma questão de escolha individual dos pais, mas uma necessidade de saúde pública.

 

 

Por G1

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