Em vigência desde novembro de 2017, a a Lei 13.467, denominada de reforma trabalhista, alterou inúmeros pontos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), causando grande impacto em vários setores da cadeia produtiva, especialmente na flexibilização de direitos trabalhistas dos empregados (saiba mais).
Uma das justificativas do governo Temer ao poropor a medida era a expectativa de aumentar significativamente a geração de empregos. No entanto, completados quase um semestre da lei em vigor, o desemprego não diminuiu. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o país tem 13,7% da população sem emprego e que quatro milhões de postos de trabalhos formais foram fechados nos últimos quatro anos.
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 13,1% no trimestre encerrado em março, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados na manhã destasexta-feira (27) (IBGE). O resultado ficou dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast. Eles estimavam uma taxa de desemprego entre 12,2% e 13,5%, e acima da mediana, calculada em 12,9%.
No mesmo período de 2017, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 13,7%. No trimestre até fevereiro de 2018, o resultado ficou em 12,6%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.169 no trimestre encerrado em março. O resultado representa uma estabilidade (0,0%) em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 191,5 bilhões no trimestre até março, alta de 1,8% na comparação com igual período do ano anterior, revelou o IBGE.
Da Redação
Com Agência Estado (modificado às 21h05 para acréscimos de informações)
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