A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (18), nos estados de Minas Gerais, Bahia, Tocantins e Paraíba, a operação “Terceira Parcela”, que busca apreender materiais que evidenciem fraudes na concessão do auxílio emergencial. O prejuízo estimado é de aproximadamente R$ 15 milhões, o que renderia cerca de 25.000 parcelas do benefício.
Os agentes buscam criminosos que usavam recursos do auxílio de pessoas que não tinham solicitado a ajuda. O dinheiro público era usado para o pagamento de boletos. “Toda a investigação é focada em fraudes estruturadas, ou seja, indivíduos ou organizações criminosas que conseguiram identificar falhas no sistema, aproveitaram determinados pontos dessa falha e conseguiram um alto índice de captação monetária, utilizando ou não laranjas conscientes ou inconscientes”, explicou o delegado da Polícia Federal, Cleo Matusiak Mazzoti.
Foram cumpridos 66 mandados de busca e apreensão em 39 municípios de Minas Gerais, são eles, Araguari, Belo Horizonte, Betim, Caetanópolis, Campanha, Campestre, Contagem, Cristiano Otoni, Divinópolis, Dores de Campos, Governador Valadares, Itamarandiba, Ituiutaba, Jaíba, Juiz de Fora, Lagoa Santa, Luz, Machado, Mateus Leme, Montes Claros, Mutum, Nova Lima, Paracatu, Paraopeba, Passos, Patos de Minas, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Presidente Olegário, Ribeirão das Neves, Sabará, Salinas, Santa Maria de Itabira, Santo Antônio do Monte, São João Nepomuceno, Sete Lagoas, Uberlândia, Unaí, e Volta Grande.
As fraudes foram descobertas após a Caixa receber um alto número de contestações de beneficiários, com reclamações de que o benefício não teria chegado até eles, apesar do sistema acusar que o valor já teria sido utilizado.
A PF recomenda que as pessoas que receberam o auxílio emergencial indevidamente procurem uma agência da Caixa para fazer a devolução, para que não respondam criminalmente pelo ato.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias