A gordura no fígado, ou esteatose hepática, é o acúmulo de lipídeos dentro das células do órgão e já atinge cerca de 30% da população brasileira. Embora seja silenciosa na maior parte do tempo, a doença pode evoluir para quadros mais graves quando não é identificada e tratada.
A boa notícia é que, com mudanças consistentes de hábitos, o fígado tem a capacidade de recuperação. A dúvida é até que ponto essa regeneração vai e quais limites o órgão consegue superar.
A hepatologista Natalia Trevizoli, do Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, explica que o fígado tem uma particularidade rara entre os órgãos humanos: ele consegue multiplicar as próprias células e recompor parte da estrutura após uma agressão.
Esse processo aparece até em cirurgias de retirada parcial do fígado. “Em muitos pacientes, o volume hepático pode se restabelecer em semanas a meses”, afirma a médica.
Apesar disso, a regeneração não significa recuperação ilimitada. O órgão precisa de condições favoráveis, livres de agressões contínuas, para exercer essa capacidade. “O mito é acreditar que ele aguenta tudo ou que sempre se limpa sozinho. A regeneração é real, mas tem limite e depende diretamente dos hábitos de vida”, afirma.
Por Metrópoles
Sete Lagoas Notícias
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