Durante uma live realizada nesta segunda-feira (20), o governador Romeu Zema, garantiu que o Instituto de Previdência do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) não será extinto com a Reforma da Previdência proposta pelo Executivo Estadual, porém haverá mudanças estruturais.
Zema ressaltou que o estado está "atrasado 21 anos" em separar assistência médica e previdenciária. De acordo com o governador, o Ipsemg, que é subordinado à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (Seplag), passará a ser administrado pela Secretaria de Saúde. Será criado um fundo que deverá ser chamado de MG-Prev, para administrar o fundo previdenciário do estado.
O governador disse ainda, que a Reforma da Previdência “é igual à morte, inevitável” e enfatizou que o déficit da previdência neste ano vai esbarrar na casa dos R$ 19 bilhões. “Então, não adianta brigar com a matemática”, justificou governador.
O secretário de Planejamento, Otto Levy, que também estava presente na live, apoiou a fala de Zema, afirmando que o déficit da previdência é hoje “o maior problema financeiro que o estado enfrenta”.
Zema também explicou que as queixas das lideranças sindicais com a Proposta de Emenda à Constituição apresentada para mudar as regras de aposentadoria no serviço público estadual não se justificam.
Da Redação
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