Um novo estudo publicado na revista científica norte-americana The Journal of the American Medical Association (JAMA), nesta segunda-feira (12), apontou que o leite produzido por mulheres que receberam a vacina contra a Covid-19 apresentaram dois anticorpos específicos contra a doença, são eles, “IgA” e “IgG”.
Os cientistas indicaram que, o leite materno pode ter um efeito protetor contra a Covid-19 em bebês, embora essa conclusão dependa de novas pesquisas específicas. O estudo ainda não permite concluir que, de fato, bebês que tomem do leite materno com anticorpos fiquem protegidos contra a Covid-19.
A pesquisa foi realizada com 84 mulheres de Israel entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021. Todas as participantes receberam as duas doses do imunizantes produzidos pela Pfizer-Biontech respeitando o intervalo de 21 dias entre as doses. A coleta das amostras de leite foram feitas antes e depois da vacinação.
Das amostras coletadas na primeira semana, 61,8% apresentavam anticorpos IgA contra Covid. Após a segunda vacinação, o percentual subiu para 86,1%.
Para os anticorpos IgG, o nível de células defensivas contra a doença permaneceu baixo nas primeiras três semanas, e começou a aumentar na quarta semana após a segunda dose de imunização. Entre a semana 5 e a semana 6, 97% das amostras de leite materno testadas apresentaram anticorpos.
O motivo desse aumento é que a segunda dose da vacina é responsável por estimular o organismo a produzir mais anticorpos, enquanto a primeira dose da vacina direciona o corpo a responder à doença.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias