Desde a semana passada a Câmara de Sete Lagoas vinha recebendo representantes do Poder Executivo em audiências para fundamentar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) referente a 2019.Os trabalhos foram finalizados na manhã desta quinta-feira (21), com as apresentações da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) e a da Fundação Municipal de Ensino Profissionalizante (Fumep). Nas audiências da Comissão de Fiscalização Financeira Orçamentária e de Tomada de Contas (CFFOTC), os órgãos do município apresentaram as ações que serão prioridades no próximo ano e as suas respectivas despesas previstas.
O secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Bruno Violante, foi o primeiro a se apresentar, já detalhando vários programas da pasta e como a manutenção do Centro de Apoio ao Turista (CAT) está voltada também para o incentivo ao desenvolvimento econômico e social na cidade. Uma prioridade revelada pelo secretário é a intenção de o município instruir pequenas e médias empresas locais a participem de licitações que aconteçam no município, como forma de assegurar que o dinheiro investido pela Prefeitura em produtos e serviços fique na cidade.
Já a diretora da Fumep, Cláudia Dias, falou da importância do órgão que é responsável pela gestão da Escola Técnica, que oferece dez cursos, e o Cramam. Ela revelou que a principal meta apresentada é manter os programas existentes para que a prestação do serviço seja continuada: “A gente tem hoje cerca de três mil pessoas assistidas por essas instituições”.
Os trabalhos foram encerrados por técnicos do Saae, com a apresentações da engenheira Nuna de Oliveira, do gerente Aislam Dias e o do diretor financeiro, Arnaldo Ribeiro. A principal meta do órgão prevista é a construção de um reservatório de água nas proximidades do Monte da Oração, para comportar 10 milhões de litros de água, numa obra para a qual deverão ser investidos R$ 4 milhões, com recurso próprio e por meio de contrapartidas.
De acordo com o Saae, a importância da obra se dá pelo fato de haver possíveis paralisações na Estação de Tratamento Água (ETA) e que o reservatório manteria o abastecimento da cidade, hoje depende em 40% do Rio das Velhas. O trabalho está na fase de planejamento e captação de recursos.
O presidente da sessão, Milton Martins (PSC), gostou do resultado da audiência. “Foi demonstrado um planejamento realista dentro da condição de queda da receita dos últimos anos”. Porém, o vereador voltou a afirmar que é preciso um corte de 20% na folha de pagamento do Executivo, para que haja um equilíbrio nas contas.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias