O segurança Paulo Henrique Pardin de Oliveira, um dos envolvidos na morte do fisiculturista Allan Guimarães Pontelo, de 25 anos, foi condenado a 11 anos de prisão, em regime fechado por homicídio duplamente qualificado. Paulo deveria ter sido julgado em agosto, quando a Justiça condenou a mais de 16 anos de prisão os seguranças Carlos Soares e William Leal, mas o processo foi desmembrado.
A sentença foi aplicada pela juíza Fabiana Cardoso Gomes Ferreira, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em julgamento realizado nessa quinta-feira (26). O júri entendeu que foram utilizados o meio cruel e recursos que impediram a defesa da vítima, e ainda reconheceu a menor participação do acusado, fato que reduziu a pena de 16 anos, para os 11 anos.
O crime ocorreu no dia 2 de setembro de 2017, quando Alan e um grupo de amigos se divertiam em uma boate, localizada no Bairro Olhos D`Água, em belo Horizonte, até o jovem ser abordado pelos funcionários da casa de shows (relembre o caso).
De acordo com o processo, o fisiculturista foi abordado pelos seguranças William e Carlos e levado para uma área restrita da boate para que fosse revistado. Ao se recusar a passar pelo procedimento, Allan foi espancado violentamente, com socos e chutes, imobilizado e estrangulado até a morte.
Paulo Henrique teria participado da abordagem de Allan, e durante as agressões, impediu que outras pessoas se aproximassem para socorrê-lo, assegurando que ninguém presenciasse os fatos.
Os outros dois réus no processo ainda vão ser julgados. A Justiça não definiu a data das audiências.
Da Redação
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