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Homem acreditou ter encontrado a família após 27 anos e foi enganado por suposto irmão

28/11/20 - 13:14
Foto: Reprodução - Antônio Carlos da Silva fugiu de casa aos cinco anos de idade enquanto o padrasto agredia a mãe. Entrou em um ônibus de terminal rodoviário, adormeceu e só acordou em outra cidade, até ser encaminhado para Fortaleza
Foto: Reprodução - Antônio Carlos da Silva fugiu de casa aos cinco anos de idade enquanto o padrasto agredia a mãe. Entrou em um ônibus de terminal rodoviário, adormeceu e só acordou em outra cidade, até ser encaminhado para Fortaleza

 

 

O motorista cearense Antônio Carlos da Silva, que procura sua família biológica há mais de 27 anos, descobriu que foi vítima de uma mentira ao acreditar que havia localizado seus parentes em Pernambuco. O homem que havia se identificado como Clécio e se apresentou como irmão de Carlos revelou que estava mentindo. Deste modo, o cearense continua à procura da família verdadeira.

 

O G1 tentou entrar em contato com Clécio, mas as chamadas não foram atendidas. Após a descoberta da farsa, ele enviou áudios na noite desta quinta-feira (26) pedindo desculpas.

 

O homem foi desmascarado pelo amigo do motorista somente três dias depois, quando um dos familiares do suposto irmão afirmou que ele estava mentindo. Após a revelação, Clécio enviou um áudio pedindo "desculpas" por ter inventado a história. O homem afirmou "não saber o motivo" de ter contado a mentira.

 

“Eu só tenho que pedir perdão. Me desculpa. Não era pra eu ter feito isso não. Não sem nem onde boto essa cara. Estou tentando falar com o Bernardo, mas não estou conseguindo”, disse Clécio, em áudio.

 

Além do contato feito com a vítima, Clécio enviou fotos de supostos amigos e dos próprios familiares.

 

Bernardo Rosemeyer, pai adotivo de Carlos e fundador da Associação O Pequeno Nazareno, instituição que acolheu o cearense, disse que não recebeu nenhuma ligação do Clécio após a descoberta da farsa.

 

“Ficamos todos estarrecidos. Ele fez chamadas de vídeo com a gente, conversou, mostramos nossa família, ele mandou fotos dos irmãos, disse que já tinha falado para eles que o Carlos estava vivo, depois que viu o panfleto e ligou pra gente. Esse rapaz brincou com as esperanças do meu filho”, afirmou Bernardo Rosemeyer.

 

Antônio Carlos só soube da verdade na noite de quinta, quando seu amigo que ajuda nas buscas se encontrou pessoalmente com Clécio e estranhou a falta de informações. No terceiro dia de diálogos, Clécio encaminhou as fotos dos supostos irmãos e a avó, mas o rapaz não repassava os contatos dos outros familiares.

 

Foi quando Carlos, o amigo do cearense, procurou por outros contatos de Clécio e descobriu que a história era uma invenção e que as fotos enviadas dos parentes não seriam de familiares verdadeiros do cearense.

 

Encontros

 

O primeiro encontro presencial de Clécio com o amigo do motorista ocorreu na última terça-feira, no município do Crato (CE). De lá, seguiram de carro para Araripina, em Pernambuco. Durante os três dias de contato, o homem afirmou que a mãe do cearense teria falecido em 2017, vítima de câncer, mas que a avó ainda estava viva e morando em Pernambuco. O encontro dos irmãos seria nos próximos dias.

 

Em diversos diálogos pelo WhatsApp, Clécio se mostrava emocionado com a oportunidade de rever o irmão desaparecido. “Não vejo a hora de te ver pessoalmente”, disse, tendo a atenção de Carlos: “sempre tive um desejo de encontrar minha família. Sempre ficava imaginando se ela estava à minha procura ou mesmo até pensava em mim. Mas eu achava que era doido por ter essas lembranças na minha cabeça”, disse para quem pensava ser o seu irmão.

 

Já que não é verdade que Clécio seja quem mostrava ser, Carlos espera que, então, a mãe Geane esteja viva, assim como avó e irmãos, em algum lugar do cariri cearense, ou do Nordeste. “Morreu uma esperança, nasceram muitas outras. Vou continuar a luta. Isso não vai acabar assim não. Dessa vez eu vou até o fim”, disse Carlos.

 

O desaparecimento

 

Antônio Carlos da Silva fugiu de casa aos cinco anos de idade enquanto o padrasto agredia a mãe. Entrou em um ônibus de terminal rodoviário, adormeceu e só acordou em outra cidade, até ser encaminhado para Fortaleza.

 

Por alguns anos viveu nas ruas da capital cearense e de abrigo em abrigo, até chegar, aos 14 anos, pela Associação O Pequeno Nazareno, que acolhe crianças e adolescentes destituídos do poder familiar em Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza. Passados 27 anos, procura a família.

 

 

Por G1

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