O governo do Maranhão confirmou o primeiro caso de covid-19 causado pela variante B.1617, de origem indiana. A cepa provocou o aumento de mortes na Índia e foi categorizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “preocupação global".
De acordo com Estevão Urbano, o infectologista integrante do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 em Belo Horizonte, o grupo que conduz fechamentos e aberturas de serviços na capital, a circulação do vírus no Brasil “é quase inevitável”.
“O que podemos fazer é retardar, mitigar a velocidade de transmissão no país, alongando o tempo. A variante P1, que veio de Manaus, veio muito rápido porque não fizemos medidas de contenção. É muito difícil que ela não se espalhe por todo território nacional”, explicou Estevão.
Ainda conforme o infectologista, a variante pode causar uma “terceira onda de casos da covid-19” no Brasil. “Por isso todos os esforços têm que ser feitos para que elas fiquem contidas onde foram encontradas”.
Segundo Estevão, a cepa “é mais potente e mais transmissível” do que as versões originais do vírus. “As mutações genéticas do vírus aumentam a transmissão e a potência do vírus. Todo corpo de dados leva a este caminho.”
Não é possível especificar se essa a variante pode ser mais transmissível do que as que já circulam no Brasil, uma vez que não foi feita uma comparação direta. O infectologista, contudo, ressalta: “É difícil falar qual seria a mais agressiva. Mas pelo tipo de mutação a indiana tem mais agressividade”.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias
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