A expectativa é que crianças entre 5 e 11 anos em Minas Gerais comecem a ser vacinadas em janeiro. A informação foi divulgada pelo secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, durante a última reunião do Comitê Extraordinário Covid-19 de 2021.
De acordo com o secretário, os imunizantes para as crianças devem começar a chegar no estado em janeiro. “Já existe uma sinalização do Ministério da Saúde de que o envio das doses iniciará no próximo mês”, disse.
Além disso, Baccheretti reiterou que o Estado não vai exigir receita médica para a vacinação infantil, conforme foi orientado pelo Ministério da Saúde. Não haverá a exigência da prescrição médica. O público infantil será tratado como os diversos públicos dentro do Programa Nacional de Imunizações (PNI)”, afirmou.
O secretário ainda divulgou alguns dados. Segundo ele, Minas Gerais atingiu a marca de 85% da população acima de 12 anos com as duas doses da vacina contra a covid-19, e 15% já receberam a dose de reforço. Mais de 34 milhões de imunizantes já foram aplicados desde o início da campanha.
Indefinição
Desde que a Anvisa autorizou o uso da vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos no Brasil, o assunto é alvo de inúmeras polêmicas geradas pela resistência do governo Federal. Por causa da recomendação de uso do imunizante, servidores da Anvisa chegaram a ser ameaçados. Bolsonaro, inclusive, afirmou que divulgaria os nomes dos técnicos responsáveis pela análise.
Uma consulta pública também foi aberta, nesta sexta-feira (24), pelo governo Federal para colher a opinião da população sobre o assunto. O processo ficará aberto até dia 2 de janeiro. O procedimento é o primeiro do tipo a ser adotado pelo Ministério da Saúde na história. Em situações do tipo, o órgão apenas endossava as decisões da Agência Nacional de Vigilância (Anvisa).
Nesta semana, O Tempo mostrou que uma carta aberta das Sociedades Brasileiras de Pediatria, Infectologia e Imunizações defendeu a decisão da Anvisa e recomendou a vacinação de crianças de 5 a 11 anos com o imunizante da Pfizer. Na carta, os médicos destacaram que os benefícios da imunização superam quaisquer possibilidades de riscos com a aplicação do antígeno.
O texto ainda destaca que a vacina a ser utilizada no público infantil tem cerca de um terço da dose aplicada em adultos e adolescentes e teve eficácia de 90,7%, segundo os estudos clínicos.
Por O Tempo
Sete Lagoas Notícias
FIQUE BEM INFORMADO, SIGA O SETE LAGOAS NOTÍCIAS NAS REDES SOCIAIS:
Twitter:
https://twitter.com/7lagoasnoticias
Instagram:
https://www.instagram.com/setelagoasnoticias/
Facebook:
https://www.facebook.com/setelagoasnoticias