Apesar dos indicadores para Covid-19 terem melhorado em Minas Gerais, a população deve ficar alerta para uma terceira onda da doença no estado. Segundo o infectologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, Unaí Tupinambás, essa terceira onda poderá ser ainda mais mortal. A previsão de um pico ainda pior entre final de junho e início de julho está baseada nos dados da atualidade, ainda em patamares muito altos.
Nos meses de março e abril de 2021, 15.438 mineiros foram mostos pela Covid-19. Esse número equivale a 44,3% de todos os óbitos registrados em 14 meses de pandemia, o que mostra que a segunda onda foi mais devastadora do que a primeira, ocorrida em meados do ano passado.
Para o secretário de Saúde do Estado de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, a possibilidade de uma nova onda no meio do ano é real, mas ele acredita que ela não terá um número de casos e mortes, superior ao registrado entre março e abril. O secretário disse ainda, que a pasta já se adiantou em relação às demandas por UTIs, "kits" para intubação e oxigênio.
O pesquisador Marcelo Gomes, que coordena o programa Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), não é possível prever se a terceira onda será pior, porque há muitos fatores que podem interferir no aumento dos casos. “O grande problema é que o patamar da epidemia ainda está muito alto e qualquer subida na curva faz a situação piorar com muita rapidez e gravidade”, lembra.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias
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