O médico João Pedro Feitosa, de 28 anos, que participava como voluntário dos testes da vacina de Oxford, morreu em decorrência de complicações da Covid-19. Não se sabe ainda se o homem havia recebido, de fato, a vacina em testes ou o placebo. A vacina é desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, e está sendo testada no Brasil desde junho.
O caso foi revelado nesta quarta-feira (21) pelo jornal O Globo e confirmada pelo Estadão com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O órgão diz ter sido comunicado sobre o falecimento na terça-feira (19). "Foram compartilhados com a agência os dados referentes à investigação realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança", disse à agência, em nota.
De acordo com a Anvisa, esse grupo de especialistas recomendou o prosseguimento dos estudos e o caso está em avaliação na agência reguladora brasileira.
O estudo está na fase 3 dos testes, e estima-se 10 mil voluntários brasileiros sejam incluídos no braço nacional do ensaio clínico. Metade deles tomará duas doses da vacina em testes e a outra metade receberá placebo.
O Ministério da Saúde prevê espera oferecer 100 milhões de doses no primeiro semestre da vacina, caso os estudos confirmem sua eficácia e segurança.
Da Redação
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