A Prefeitura de Capitólio confirmou a morte de duas pessoas em um acidente no início da noite desse sábado (18), no Lago de Furnas, região conhecida como Cachoeirinha, em Capitólio, na Região Sudoeste do estado.
De acordo com a Associação Pública dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande (Ameg), uma embarcação que tentava resgatar passageiros de uma lancha tombou.
Segundo as informações iniciais, a lancha com 14 passageiros a bordo apresentou problemas mecânicos e solicitou apoio de outra embarcação nas proximidades para resgatar os passageiros. Uma embarcação do modelo chalana, que tinha outros dez passageiros, foi até a lancha à deriva e no momento do transbordo dos passageiros a chalana não suportou o peso e virou. Segundo a associação, ao menos dois passageiros não conseguiram sair debaixo da embarcação e se afogaram.
Os marinheiros que ficam no local tentaram reanimar as duas vítimas até a chegada do SAMU que confirmou os óbitos. Os demais passageiros tiveram escoriações leves.
A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou que foi acionada em uma marina para verificar uma chalana que virou parcialmente provocando a morte de Lauro Xavier Berbel Júnior, de 62 anos, natural de Penápolis (SP), e Izamara Pereira Messias, de 22 anos, natural de Machado (MG).
A perícia esteve no local e realizou os trabalhos iniciais. Os corpos serão analisados no Posto Médico-Legal em Passos ainda neste domingo. "Visando exaurir questionamentos e, paralelamente à investigação da Marinha, a Polícia Civil irá instaurar inquérito policial para investigar os fatos. As investigações irão prosseguir pela Delegacia de Polícia Civil em Piumhi", disse a corporação.
Investigação
O Comando do 1º Distrito Naval da Marinha do Brasil, responsável por Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, vai notificar os donos e condutores das duas embarcações envolvidas em um acidente na noite desse sábado (18) em Capitólio, no Sul de Minas, que deixou duas pessoas mortas.
De acordo com nota enviada à reportagem, a notificação será para que eles "prestem esclarecimentos sobre o ocorrido e providenciem a reflutuação da embarcação". Um inquérito administrativo será instaurado para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades da ocorrência, além de colher "ensinamentos para reduzir a probabilidade de situações análogas no futuro".
"Concluído o inquérito e cumpridas as formalidades legais, o mesmo será encaminhado ao Tribunal Marítimo, que fará a devida distribuição e autuação, o qual dará vista à Procuradoria Especial da Marinha para que adote as medidas previstas no Art. 42 da Lei n° 2.180/54", diz a nota da Marinha. O artigo citado pela Marinha determina que a Procuradoria, em até dez dias, ofereça a denúncia, peça o arquivamento ou entenda que não é caso a ser julgado pelo Tribunal.
De O Tempo
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