Agentes a Guarda Civil Municipal de Sete Lagoas estiveram na Câmara Municipal nesta quarta-feira (21) para participar de uma audiência pública na qual foram debatidas alternativas para resolver problemas da instituição. Falta de estrutura, de equipamentos básicos de trabalho, de viaturas com cela para condução de detidos e sucateamento foram algum dos gargalos enumerados pelos agentes.
Participaram do encontro membros da segurança pública em várias esferas, como promotores de justiça, policiais militares e civis. A reunião atendeu a Requerimento do vereador Milton Martins (PSC). Ele disse ter certeza de que a GCM “pode contribuir com todas as autoridades presentes para o crescimento da cidade. A GCM não foi edificada para cumprir uma proforma, mas para atuar efetivamente e bem equipada”.
O guarda Alexander, já há 17 anos na corporação, revelou que poucas viaturas estão disponíveis e nenhuma tem cela. “Não se faz segurança sem o equipamento necessário. E não falo só de arma de fogo, apesar de ser essencial. Falo de teaser e outros equipamentos para minimizar o risco”, disse o agente.
O promotor de justiça Flávio de Almeida foi à tribuna questionar: “As pessoas não querem ser responsáveis pela própria vida. Chamam os outros. Não subo na serra à noite, mas quero que o Guarda vá, como”?. Como o município não resolve a questão mínima de EPI”?
Já a delegada da Polícia Civil Fernanda Mara cobrou armamento de fogo para os guardas. “É necessário também incluir recursos no orçamento para manutenção das viaturas, não adianta ter, mas sem condições de manter e usar”, avaliou.
Os vereadores
Entre os parlamentares presentes, o líder do prefeito na Câmara, Marcelo Cooperseltta (MDB) destacou a importância das propostas. “Tem que ter diálogo, prioridades e segurança pública é prioridade. E vontade política, porque sem vontade política não acontece”. O vereador adiantou que será iniciado o processo licitatório para aquisição de armas de fogo para a GCM.
Presente na sessão, o secretário municipal de Segurança, Trânsito e Transporte, Jonas Felisberto, revelou que o município está em processo de locação de 15 novos rádios de comunicação, para atender a uma antiga e necessária demandas dos guardas.
O presidente da sessão, Milton Martins, colocou como encaminhamentos prioritários a mudança da sede e o plano de cargos e salários. O vereador disse que será feito um relatório com todas as demandas colocadas. Ele vai compor com Caramelo, Marcelo Cooperseltta, Renato Gomes e Gislene Inocência uma comissão que vai acompanhar o andamento dos trabalhos. Uma reunião de avaliação e uma nova Audiência Pública serão marcadas, segundo os parlamentares. As informações são da Câmara de Sete Lagoas.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias