Em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (22), professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais decidiram continuar em greve, para exigir do governo estadual pagamento do piso salarial, fim do parcelamento do 13º de 2017 e atendimento de qualidade pelo Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg). A paralisação ocorre desde o dia 8 de março.
Pela manhã, em manifesto, os funcionários públicos ocuparam a Praça da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, e fecharam a alameda da Educação com avenida Bias Fortes, no sentido praça Raul Soares, em determinado momento.
Coordenado pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), o ato 'Acorda Governador', realizado em frente ao Palácio da Liberdade, “visa despertar a atenção do Executivo de Minas para que ele cumpra os acordos assinados com a categoria”, de acordo com nota publicada pelo Sind-UTE.
Manifestantes também fizeram um ato na rodovia MG-010, na altura da Cidade Administrativa, onde queimaram pneus e chegaram a interditar o trânsito. A assembleia realizada a tarde foi o ato final do dia, que terminou sem sinalização de acordo por parte do Governo de Minas e sem previsão para a greve acabar. Escolas de todo o estado aderiram à paralisação.
Da Redação
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