Após decisão do estado de Minas Gerais de retomarem as aulas presenciais a partir do próximo mês, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) decretou nesta quinta-feira (24) a suspensão de alvarás de funcionamento de instituições educacionais na cidade. A medida se aplica a creches, escolas infantis, de níveis fundamental e médio, além de faculdades e centros de formação profissional.
Apenas aulas dos cursos ligados à saúde em escolas de nível superior para aulas práticas e laboratoriais foram autorizadas pelo decreto. O documento também permite o retorno às atividades nas instituições de educação profissional de nível técnico.
Até o momento, 218 municípios mineiros vão poder reabrir as escolas em outubro. No entanto, de acordo com o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, a presença de alunos não será obrigatória.
A PBH argumenta que a decisão foi para manter o nível de circulação da Covid-19, sem aumentá-lo. O decreto alega que o retorno às aulas presenciais na capital poderia acarretar no aceleramento da transmissão do vírus, colocando em risco a segurança de idosos e pessoas em situação de risco envolvidas na rotina escolar de crianças e adolescentes.
A prefeitura também aponta um impacto do setor escolar na circulação de pessoas, o que afetaria a manutenção do isolamento social, e para garantir a saúde de professores e outros funcionários que seriam expostos a um grande número de alunos em locais onde é impossibilitado o distanciamento, a PBH mantém a suspenção das aulas presenciais em Belo Horizonte.
Da Redação
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