A Polícia Civil divulgou o resultado do laudo toxicológico e de alcoolemia feitos pelo Instituto Médico Legal (IML) com amostras do sangue do fisiculturista sete-lagoano e estudante de educação física Allan Guimarães Pontello. Aos 25 anos, ele morreu em circunstâncias misteriosas em uma casa de shows do Bairro Ohos D`’Agua, em Belo Horizonte, no início do mês (clique e relembre).
A versão contada pelos responsáveis pela boate Hangar 677, de que o jovem estaria alterado em função do uso de drogas e bebida alcóolica, foi descartada pelo resultado dos exames, de acordo com o laudo da Polícia Civil. Nos testes não foram encontradas quaisquer vestígios das substâncias.
Os seguranças da casa, apontados pela família e por testemunhas como causadores da morte de Alan, com agressões em um local reservado da boate, na ocasião informaram à Polícia Militar que o fisiculturista portava cocaína e ecstasy. Eles informaram, ainda, que o sete-lagoano teria ficado bastante alterado ao ser abordado, o que culminou em um ataque cardíaco, já que, na versão dos seguranças, o jovem havia ingerido entorpecentes.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações não estão concluídas, pois ainda faltam informações para atestar a causa da morte. A família de Alan Guimarães Pontello ainda não se manifestou publicamente sobre o resultado dos exames.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias