Um professor de história foi decapitado na tarde desta sexta-feira (16), na cidade de Conflans-Sainte-Honorine, próximo à Paris, e segundo a Procuradoria Nacional Antiterrorista (AFP), órgão que investiga o caso, o suposto agressor foi morto pela polícia.
A AFP relatou que o professor mostrou caricaturas de Maomé em uma aula sobre liberdade de expressão. Já o suspeito que decapitou o professor gritou "Alá é grande" antes de ser morto pela polícia, informou procuradoria a uma fonte da investigação.
A Procuradoria Nacional Antiterrorista abriu uma investigação por "assassinato em conexão com uma empreitada terrorista" e "associação criminosa terrorista".
A polícia local foi alertada sobre a presença de um indivíduo suspeito que rondava uma escola, disse a Procuradoria. Ao chegar, a autoridade encontrou a vítima decapitada a 200 metros da escola. Tentaram prender um homem que segurava uma faca, mas ele os ameaçou, o que levou os policiais a dispararem contra ele.
Segundo informações, foi estabelecido um perímetro de segurança e o serviço de desminagem foi chamado por suspeita de que o homem estivesse usando um colete explosivo.
O ministro do Interior, Gérald Darmanin, que estava no Marrocos, decidiu voltar a Paris imediatamente.
O presidente francês, Emmanuel Macron, visitará Conflans-Sainte-Honorine nesta noite, segundo a presidência. O chefe de Estado visitou antes a unidade de crise instalada no Ministério do Interior.
Da Redação
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