Autoridades de saúde em Minas Gerais registram um aumento significativo de casos de febre oropouche nas últimas semanas. Entre os dias 15 e 31 de julho, o número de testes positivos saltou de 83 para 147, representando um crescimento de 77%.
A região do Vale do Aço concentra o maior número de casos confirmados, com 96 infecções. Especialistas apontam a mudança climática e a vulnerabilidade da população ao vírus como possíveis fatores para o aumento da transmissão.
'A febre oropouche é endêmica na Amazônia, mas neste ano atingiu a Bahia e o Espírito Santo. Não é surpresa que esteja chegando a áreas próximas a esses estados', explica Eduardo Campos Prosdocimi, subsecretário de vigilância da Secretaria de Estado de Saúde.
Diante do cenário, a secretaria reforçou a vigilância laboratorial. O Laboratório Central da Fundação Ezequiel Dias analisa amostras negativas para dengue e chikungunya, desde que apresentem sintomas compatíveis com arboviroses.
'É provável que o número de casos continue a crescer. A fase aguda da doença se manifesta com febre súbita, dor de cabeça, dores musculares e articulares. Tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são sintomas relatados pelos pacientes', alerta Prosdocimi.
Febre oropouche
A febre oropouche é causada pelo vírus Oropouche, um arbovírus do gênero Orthobunyavirus. O principal vetor é um mosquito do gênero Culicoides, conhecido como “maruim”, "borrachudo" ou mosquito "pólvora", que se reproduz em lugares alagados, como beira de córregos e cachoeiras, e onde existe matéria orgânica em decomposição (madeiras apodrecidas, touceiras de bananeira e fezes de animais).
Da Redação
Sete Lagoas Notícias
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