A Polícia Militar (PM) resgatou uma adolescente de 14 anos que estaria acorrentada e com o pescoço enrolado por um fio elétrico, em um sítio na zona rural de Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo os militares do 61º Batalhão, ela teria conseguido se soltar e pedir por socorro, depois de andar 400 metros. Ela ainda estava com a corrente enrolada no pescoço, amarrada por um cadeado, no momento em que a polícia a encontrou.
Aos policiais, a adolescente contou que foi abordada por um homem em um sinal de trânsito, na Via 240, na Zona Norte BH, em frente à UPA Norte. O suspeito, de cerca de 40 anos, teria oferecido para a adolescente um trabalho. A proposta era para a menor limpar a piscina de um sítio. Ela teria aceito a oferta, mas ao chegar no local, teria sido acorrentada.
De acordo com a PM, a adolescente seria usuária de crack e vinha tendo problemas com a família por conta das drogas. Segundo o tenente Rafael, que participou do resgate, a adolescente é moradora do bairro Novo Aarão Reis, em BH.
“A Polícia Militar de Caeté foi acionada por populares, que relataram que havia uma adolescente de14 anos que estava pedindo por socorro, em um condomínio aqui da área rural. Eles disseram que ela estava acorrentada pelo pescoço. Nós nos deslocamos imediatamente até o local, onde localizamos a menor. A primeira providência da guarnição foi providenciar um alicate para que nós pudéssemos cortar a corrente e libertar essa adolescente”, detalhou o tenente.
Conforme a adolescente, quando o homem a abordou, ele estava na companhia de duas crianças: uma de cinco e outra de sete anos. Ele afirmou que as meninas eram filhas dele. Ao chegarem no local do suposto sítio, a menina encontrou um local abandonado.
A menor contou que o homem a levou para um quarto e usou um fio elétrico para aplicar choques no pescoço dela. Em seguida, o suspeito a trancou no cômodo e disse que iria sair. O homem disse que era para a menina ficar no local, porque ele retornaria. Ela disse que ficou no quarto por um tempo, mas depois conseguiu dar um soco e quebrar a porta de vidro, e sair do local.
Depois de fugir, a menina andou por 400 metros até chegar em um condomínio, onde pediu ajuda para os moradores. O Conselho Tutelar de Caeté foi acionado e acompanha o caso.
A adolescente foi levada até a Santa Casa de Caeté, onde recebeu atendimento médico. Ela deverá ser encaminhada a um abrigo da cidade, já que a família afirma que não tem condições de recebê-la, devido aos problemas da menor com a dependência química.
Por Itatiaia
Sete Lagoas Notícias
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