O piloto Geraldo Cláudio de Assis Lima e o empresário Antônio Augusto Castro, de idades ainda não divulgadas, morreram na queda de um avião bimotor no Norte de Santa Catarina, nessa segunda-feira (3). A aeronave saiu de Governador Valadares, na região do Rio Doce, e tinha destino a Florianópolis, mas não conseguiu pousar no aeroporto de Joinville momentos antes da queda. O veículo pertence a uma construtora de Belo Horizonte. Veja vídeo
(Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Encontro dos destroços da aeronave
O avião de pequeno porte foi localizado por volta das 5h desta terça-feira (4). A aeronave estava desaparecida desde a noite de segunda e foi localizada próxima à SC-416, entre as cidades de Garuva e Itapoá, no Norte de Santa Catarina.
Segundo o Corpo de Bombeiros catarinense, a corporação foi acionada por volta da 0h30 e imediatamente deu início às buscas. O local onde a aeronave caiu é de mata fechada e ribanceira. Por isso, quando os militares encontraram as duas vítimas, solicitaram apoio para retirada segura dos corpos.
Piloto teria tentado pousar no aeroporto de Joinville
Segundo o capitão Ricardo Alberto Dummel, do 7° Batalhão dos Bombeiros de Santa Catarina, o piloto teria optado por descer no aeroporto de Joinville, mas não teve sucesso. O avião, então, precisou retornar e caiu em seguida.
"Segundo as nossas informações, por motivo desconhecido, ela (a aeronave) optou por descer no aeroporto de Joinville, onde acabou a arremetendo, vindo posteriormente a cair na localidade Barrancos, que é uma região limítrofe entre os municípios de Itapoá e Garuva”, disse.
O trajeto do voo
O avião bimotor estava a 3.660 metros do chão quando começou a perder altitude nos 20 minutos finais do trajeto. Mesmo perdendo altitude, o veículo chegou a velocidades maiores de 300 km/hora. As informações foram mapeadas pela ferramenta Flight Aware.
A tripulação saiu de Governador Valadares às 14h10 de segunda (3) e teve a sua última localização marcada às 17h38, ficando 3h28m no ar. Ainda conforme o trajeto, o avião ficou a maior parte do tempo, cerca de 3h, a 3.660m de altitude – confira a rota completa clicando aqui.
O que causou o acidente?
As causas do acidente aéreo serão investigadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão central do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER).
Investigadores do órgão ligado às Forças Armadas do Brasil (FAB), que fica em Brasília (DF), já estão a caminho do Estado catarinense para realizar a "ação inicial" da ocorrência.
"Na Ação Inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação", detalhou o Cenipa.
Aeronave funcionava como transporte privado
O avião, um Beech Aircraft modelo 95-B55, é de 1982, mas foi adquirido pelo atual proprietário há menos de um mês, tendo sido transferido para o dono no dia 13 de maio deste ano.
Com seis assentos e um piloto, a aeronave era voltada apenas para transporte privado e pertencia a uma grande construtora sediada em Belo Horizonte.
Por O Tempo
Sete Lagoas Notícias
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