A Polícia Civil de Minas Gerais compartilhou, nesta segunda-feira (19), os detalhes de um caso que resultou na prisão de um homem de 32 anos. Ele é suspeito de sequestrar o próprio filho, um bebê de apenas um ano, e exigir o pagamento de 5 mil reais para sua devolução durante o último final de semana.
O suspeito e a criança foram localizados em uma residência em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, na madrugada do sábado (17). O homem foi preso em flagrante por sequestro mediante extorsão, e sua prisão foi convertida para preventiva.
Conforme relatado pela delegada Fernanda Fiúza, da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), o incidente teve início na manhã de sexta-feira (16), quando a mãe do bebê, uma jovem de 19 anos, procurou a polícia para relatar o desaparecimento do filho, que teria sido levado pelo próprio pai.
A mulher, durante compras no centro da cidade por volta das 16h da tarde de quinta-feira (15), encontrou o pai do bebê no estabelecimento. Ele pegou a criança, dizendo que ajudaria a jovem com as sacolas. Posteriormente, afirmou que iria à loja ao lado com o filho, mas desapareceu.
"[O suspeito] manteve a mãe no telefone, enrolando-a até às duas horas da manhã. Quando foi 8h30, ele já ligou ameaçando levar essa criança para São Paulo, caso a mãe não depositasse para ele uma quantia de R$ 5 mil no Pix. A partir de então, a gente começou a lidar como um caso de sequestro", explicou a delegada.
A mulher já possuía uma medida protetiva contra o suspeito, como destacou a delegada Letícia Müller da Depca, revelando que se tratava de um relacionamento abusivo e ameaçador.
A criança foi encontrada em condições precárias de higiene e vestindo a mesma roupa do momento do sequestro. A polícia localizou o suspeito na casa de familiares em Ribeirão das Neves.
A pena pelo crime de extorsão mediante sequestro, considerando a qualificação do crime por ter sido cometido contra um menor e a duração do sequestro superior a 24 horas, pode variar de 12 a 20 anos de reclusão, conforme explicou a delegada Letícia Müller. Além disso, o suspeito enfrentará acusações por quebra de medida protetiva, com uma pena que varia de três meses a dois anos de prisão.
Da Redação
Com informaçãoes Itatiaia
Sete Lagoas Notícias
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