Uma biomédica de 34 anos foi presa pela Polícia Civil nesta sexta-feira (22) em um condomínio em Nova Lima, na região Metropolitana de Belo Horizonte. Ela é acusada de homicídio após a morte de uma cliente durante um procedimento de lipoaspiração em uma clínica em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas Gerais. A prisão preventiva foi decretada até o julgamento.
O caso ocorreu em maio de 2023. A vítima, uma mulher de 46 anos, morreu durante a lipoaspiração que lhe foi oferecida em uma promoção. Segundo o marido da paciente, o procedimento inicialmente custaria R$ 18 mil, mas foi realizado por R$ 12 mil, sem avaliação de risco cirúrgico e com agendamento rápido.
Durante a cirurgia, a paciente sofreu uma parada cardiorrespiratória. O Serviço Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, mas ela não resistiu. Após a morte, investigadores e peritos da Polícia Civil constataram irregularidades na clínica e autuaram em flagrante a biomédica e uma técnica de enfermagem.
O inquérito policial concluiu que a morte da cliente foi causada por uma combinação de fatores, como intoxicação por excesso de anestésicos, hemorragia, parada cardiorrespiratória e aspiração que resultou em lesão pulmonar.
As investigações revelaram diversas irregularidades na clínica: falta de equipamentos de suporte vital e ocultação de itens utilizados nos procedimentos. Mais de 20 pessoas foram ouvidas pela Polícia Civil, e provas foram coletadas indicando que a biomédica assumiu o risco de matar a paciente ao realizar a lipoaspiração sem a devida habilitação e em um local inadequado.
Outros três funcionários da clínica também foram indiciados por homicídio. A tragédia causou grande comoção na comunidade e serviu como um alerta sobre os perigos de realizar procedimentos estéticos em locais não confiáveis.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias
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