A terceira fase do plano Minas Consciente, onde todas as atividades são permitidas em todas as ondas desde que cumpram algumas regras, como distanciamento e limitação máxima de pessoas, foi atualizado, e o Comitê Extraordinário Covid-19 definiu que a microrregião de Sete Lagoas avance para a onda amarela do programa.
De acordo com o balanço do governo de Minas, dos 853 municípios, 665 aderiram ao plano, o que representa 78% do Estado. Ao todo, 12,4 milhões de mineiros foram contemplados pelas medidas.
O governador Romeu Zema, anunciou, nesta quarta-feira (3), a criação da onda roxa, na qual municípios das regiões de Minas Gerais que estão em situação crítica serão obrigados a enfrentar restrições de circulação e toque de recolher. A medida determina a suspensão do funcionamento de atividades não-essenciais, a partir desta quinta-feira (4), em duas regionais do estado, são elas, Noroeste e Triângulo Norte. (Veja matéria)
Zema explicou que o objetivo da nova onda é reduzir drasticamente a velocidade de propagação do vírus e, assim, permitir que as macrorregiões reestabeleçam a sua capacidade assistencial. Como o colapso em uma região gera impacto em toda a rede de atendimento do estado, devido à necessidade de transferência de pacientes, a adesão às medidas não será opcional.
“Antes, cabia aos prefeitos decidir se iriam aderir ao Minas Consciente. Com a onda roxa, a adesão é impositiva, porque estamos falando do colapso da rede de Saúde na região. Não é um problema municipal, é um problema regional. O município que estiver na onda roxa terá duras restrições de funcionamento das atividades econômicas e horários de funcionamento. Nós estamos falando de um risco sistêmico. Este momento é de união”, afirmou.
Atualmente em Sete Lagoas, a taxa de ocupação de leitos de UTI Covid do SUS e da saúde suplementar está em 61,8%. Ao considerar apenas os leitos UTI Covid do SUS, o índice de ocupação é de 55,5%.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias