O Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE) identificou irregularidades no pagamento de R$ 18 milhões do auxílio emergencial mineiro. Um levantamento apontou que 6.548 pessoas cadastradas estão mortas, quase 23 mil famílias com renda per capita acima do limite para o recebimento do benefício e quase 48 mil pessoas com vínculo empregatício na data de corte para ter o direito ao auxílio.
O estudo identificou que a falha poderia gerar um prejuízo de cerca de R$ 18 milhões aos cofres do governo estadual. A análise foi feita pelo TCE, com o apoio da Controladoria Geral do Estado (CGE-MG) e da Controladoria-Geral da União (CGU) e apresentado nesta quarta-feira (20).
O estudo foi enviado ao governo estadual na última semana, antes do início do pagamento dos benefícios.
De acordo com o Tribunal de Contas, a investigação foi feita através do cruzamento de dados do CadÚnico, cadastro do governo federal para inserção em programas sociais, e dos sistemas informatizados do órgão, além do SISOBI, sistema informatizado de registros de óbitos, e da GFIP, guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social.
O auxílio emergencial mineiro faz parte do programa “Recomeça Minas”, de iniciativa da Assembleia Legislativa e aprovado por unanimidade na Casa em abril deste ano, e sancionado em 21 de maio pelo governador Romeu Zema.
Aproximadamente 1,079 milhão famílias em situação de extrema pobreza, cuja renda per capita seja de até R$ 89 mensais e que estejam incluídas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), serão beneficiadas com uma única parcela de R$ 600. O governo estima que vai gastar cerca de R$ 650 milhões com o auxílio.
As famílias que ainda não se beneficiaram com o Bolsa Família, assim como as famílias formadas por mães solteiras e seus filhos, terão atendimento prioritário.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias
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