Até o preço emagreceu. A partir desta segunda-feira (2), toda a linha dos medicamentos Ozempic e Wegovy terá preços reduzidos no Brasil. A decisão, segundo a fabricante Novo Nordisk, visa ampliar o acesso ao tratamento do diabetes tipo 2 e da obesidade e combater a proliferação de versões irregulares e manipuladas.
Entretanto, a redução de preços acontece também em um momento de crise da farmacêutica perante o Mounjaro. O remédio da concorrente Eli Lilly tem apresentado resultados mais sólidos em testes comparativos sobre a perda de peso.
A concorrência é apontada, inclusive, como o motivo pela demissão do CEO da Novo, Lars Jorgensen, ocorrida no mês passado. O Mounjaro, entretanto, ainda tem disponibilidade reduzida no Brasil. O remédio foi lançado aqui em 25 de maio.
As reduções de preço anunciadas pela farmacêutica são de aproximadamente R$ 100 em cada um dos produtos de lojas físicas e R$ 200 nas vendas on-line. A Novo Nordisk afirma que as farmácias do país estão abastecidas de forma estável e completa, o que permite uma mudança na política de preços.
Valores atualizados do Ozempic e Wegovy
Com a atualização, a caixa de Wegovy 2,4 mg, produto mais potente e mais caro da farmacêutica, passa a ter valor sugerido de venda de R$ 1.699 on-line e R$ 1.799 nas lojas físicas, por exemplo. A queda chega a mais de R$ 200 em relação ao antigo preço, de R$ 1.981.
Outras apresentações também foram afetadas. A caixa de Wegovy 1,7 mg passou de R$ 1.643,00 para R$ 1.399 no e-commerce e R$ 1.499 no varejo físico. A de Ozempic 1 mg saiu de R$ 1.110 para R$ 999 em plataformas digitais e R$ 1.099 nas farmácias.
Para Ozempic 0,5 mg, o valor sugerido on-line é de R$ 963 e o físico permanece em R$ 1.063. A caixa combinada de Ozempic 0,25 mg e 0,5 mg foi reajustada para R$ 825 nas plataformas de comércio eletrônico e R$ 925 nas lojas.
“Esse ajuste na nossa política de preços é um passo fundamental para garantir que mais pessoas tenham acesso aos tratamentos necessários para o controle de doenças crônicas”, disse a gerente geral de negócios da Novo Nordisk no Brasil, Isabella Wanderley, em comunicado à imprensa.
Além do fator acessibilidade, a empresa afirma que o objetivo é reduzir o uso de alternativas não autorizadas, muitas vezes manipuladas ou falsificadas. Esses produtos representam riscos à saúde pública e têm sido associados ao aumento de casos de efeitos adversos graves.
Por Metrópoles
Sete Lagoas Notícias
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